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ESPORTE PARÁ

Programa de sócios-torcedores do Leão tem novo responsável

Na última terça-feira (14), após portaria assinada pelo presidente do Clube do Remo, Manoel Ribeiro, João Nazareno Mota, 62 anos, foi nomeado como novo diretor do programa de sócio-torcedor Nação Azul. João irá substituir Glauber Pontes, que optou por fic

Na última terça-feira (14), após portaria assinada pelo presidente do Clube do Remo, Manoel Ribeiro, João Nazareno Mota, 62 anos, foi nomeado como novo diretor do programa de sócio-torcedor Nação Azul. João irá substituir Glauber Pontes, que optou por ficar à frente apenas do departamento de marketing da instituição. João Mota se une à equipe de diretores administrativos da agremiação azulina depois de atender ao pedido do diretor financeiro do Leão, Haroldo Picanço. Mesmo assumindo o cargo na quinta-feira passada (16), o agora responsável pelo Nação Azul terá como missão reerguer o setor que esteve praticamente desativado, ao longo desse ano, de imediato. E, de acordo com o próprio, esse será o seu principal objetivo nos próximos meses.

Diferentemente do ano passado, quando o Nação Azul chegou a ser um dos programas voltados aos torcedores com maior destaque no país, ocupando, inclusive o top 15, com pouco mais de 16 mil cadastrados adimplentes, neste ano, o departamento teve uma grande derrocada. Hoje, o número de pagantes não chega a mil. E a queda nas estatísticas da torcida com o setor está diretamente ligada com à insegurança e à falta de credibilidade, atrelada à péssima temporada do futebol profissional em 2017.

Entretanto, segundo Joao Mota, sua entrada será exclusivamente para reverter esse cenário. “Sei que todos falam isso, mas chego para somar. Meu papel é para ajudar e muito o Clube do Remo. E não tenho dúvida que vamos fazer um Nação Azul forte, transparente e de sucesso. Sabe por que? Porque não será apenas eu, seremos nós. Todos da diretoria estão motivados para o crescimento. Sou desprovido de vaidade, e nosso objetivo é beneficiar o clube e somente o clube”, disse, confiante, o diretor remista.

Mesmo com poucos dias à frente da pasta, o diretor já tem planos em mente. Com experiência no departamento, em que também foi responsável em 2015, sob a gestão ex-presidente Pedro Minowa, João utilizará de mecanismos positivos do passado para vingar, nesse primeiro momento, nessa nova caminhada. “É tudo muito recente. Já estou assumindo, mas ainda estou coletando os projetos do Glauber e de outros diretores. Temos pouco tempo até a virada do ano, por isso nossa concentração é 2018. Mas 2017 não está perdido. Existem coisas simples, mas eficazes, que comovem e fazem bem ao torcedor. Sorteios, até mesmo bilhetes de final de ano, são demonstração de interesse, por exemplo. Estamos elaborando uma maneira certeira de conquistar o torcedor, que em breve vamos divulgar”, destacou.

O PROGRAMA

Hoje, o departamento de sócio-torcedor Nação Azul possui cerca de 16.049 torcedores cadastrados. Desse número, apenas 911 estão adimplentes com a agremiação. Nesses 11 meses de 2017, o Clube do Remo arrecadou cerca de R$720 mil com o programa.

Entre 2015 e 2016, auge do Nação Azul, sobretudo no final de 2015, quando o Leão tinha conquistado o acesso à Série C, o Remo variou um média de 6 mil a 7 mil sócios adimplentes, o que gerou uma renda superior a R$3 milhões em um período de 1 ano.

Na última semana de 2015 e no começo de 2016, o Clube do Remo chamou atenção no cenário nacional com o seu programa de sócio-torcedor, chegando a ocupar a 13° posição do ranking do Movimento por Futebol Melhor. Na ocasião, o Mais Querido ficou a frente de gigantes do Brasil, como do Botafogo-RJ, de quem assumiu a posição no top 15.

Galera azulina espera que o programa volte a engrenar para ter confiança em investir seu dinheiro. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

DEPARTAMENTO VAI CONTROLAR A ARRECADAÇÃO

O Nação Azul, programa de sócio-torcedor do Clube do Remo, nos últimos anos, veio fazendo parceria na supervisão das atividades administrativas e financeiras com a empresa Meu Bilhete, de Goiás. No entanto, nos últimos meses, a parceria acabou ocasionando alguns contratempos para a agremiação azulina. Pelo fato da matriz da empresa ser localizada em outro estado, a comunicação entre as partes acabou ficando muito entrecortada, fazendo com que as decisões do departamento ficassem apenas a critério da empresa.

Mas, de acordo com João Mota, essa situação desconfortável tem data para terminar. “A arrecadação será controlada por nós, que é o principal. Sobre o sistema, eles continuarão assumindo, mas nós teremos mais autonomia e participação. Ainda esse ano vamos colocar isso em ordem. Já teve uma reunião sobre isso com os diretores, mas que ainda vão me repassar todas as informações. Mas, certamente, nossa participação será ainda mais essencial”, explicou o diretor.

Esse cuidado com as decisões e, sobretudo com os assuntos financeiros, de acordo com João, será redobrado, uma vez que o Nação Azul irá impactar diretamente com o futebol do Clube do Remo. “Todos os investimentos dos sócios serão destinados ao futebol. E é o que tem que ser feito. O torcedor investe no clube, para melhorias, mas pensando primeiramente no futebol. Nossa margem de erro para o futuro do departamento é menor que zero, porque nós não iremos trabalhar pensando no erro. Vamos trabalhar para vencer e fazer o melhor para o torcedor e para o clube”, ponderou o diretor azulino.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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