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Bebida alcoólica pode voltar a ser vendida nos estádios de Belém

Na próxima terça-feira (14) vereadores da Câmara Municipal de Belém (CMB) debatem a venda de bebidas alcoólicas nos estádios da capital. Para o encontro, a população, torcedores e representantes dos clubes de futebol são esperados. De acordo com a assess

Na próxima terça-feira (14) vereadores da Câmara Municipal de Belém (CMB) debatem a venda de bebidas alcoólicas nos estádios da capital. Para o encontro, a população, torcedores e representantes dos clubes de futebol são esperados.

De acordo com a assessoria da CMB, a realização do debate foi aprovada por unanimidade em sessão ordinária na casa de leis. O tema foi sugerido pelo presidente, vereador Mauro Freitas (PSDC) justificando que os torcedores são alvos da insegurança fora dos estádios.

“O torcedor fica horas do lado de fora a mercê de bandidos, consumindo bebida alcoólica até o último minuto antes de começar a partida. O que acontece é que quando o jogo inicia, todos querem entrar juntos e acontece uma confusão nas catracas e os furtos”, disse.

Na CMB existe um projeto de lei de autoria da vereadora Marinor Brito (PSOL) que libera o consumo, no entanto foi vetado, em 2015, pelo prefeito Zenaldo Coutinho.

"Proibiram a bebida nos estádios de Belém e a violência só aumentou dentro e fora. Isso não é justificativa. Porque na copa quando o mundo todo veio pro nosso país foi liberado, organizado e aqui não pode? Estamos atrasados”, justificou Marinor.

A discussão gerou opiniões distintas. O vereador Paulo Bengtson (PTB) disse ser contra a liberação e afirmou que o se o Ministério Público proibiu o consumo dentro, deveria proibir no entorno do estádio também.

“Tem gente que vai pra se divertir, mas também tem gente que vai mal intencionada. Alcoolizada, a pessoa perde a noção do que faz. Não podemos incentivar a violência”, concluiu.

Como frequentador dos estádios da capital, o vereador Dr.Elenilson (PTdoB) disse que não lembra de ter visto confusão por bebida, mas sim por falta de segurança e ressaltou ainda que o fator é gerador de renda e de alegria.

“Se feito com moderação, organização e fiscalização dá certo. Vamos nos igualar as grandes capitais e evoluir com essa liberação”.

Segundo a CMB, a sessão ainda não tem data e hora marcadas.

TORCEDORES

Para muitos torcedores, a proposta é alvo de divisão. Mesmo quem aprecia uma cerveja não concorda.

Adriano Sousa, torcedor do Paysandu, é contrário a liberação devido as consequências que a bebida causa para o espetáculo do futebol.

"Eu já fui alcoolizado e sem beber para o estádio e a condição é diferente. As pessoas vão ficar o tempo todo se embriagando e qualquer motivo pode levar a brigas. Mesmo sem álcool o torcedor pode se alterar e com a bebida a adrenalina sobe a mil e falando em RexPa, os ânimos já estão alterados".

Da mesma opinião compartilha Silvio Garrido, torcedor do Clube do Remo. Segundo ele, os exemplos passados devem ser observados.

"Apesar de adorar futebol e cerveja, sou totalmente contra. Veja que ainda não temos essa cultura por aqui. Em outros tempos já tivemos a liberação da cerveja e era muita confusão principalmente nas arquibancadas. As próprias marcas de cervejas já disponibilizam as cervejas sem álcool em estádios na Europa, por exemplo", sugere.

Lino de Viveiros, tercedor do Paysandu, é favorável à liberação e utiliza um argumento parecido com os dos vereadores que querem a venda da bebida nos estádios.

"“Totalmente a favor. Hoje vivemos no perigo da violência em nossa cidade. E para aqueles que somam o entretenimento do futebol com a cerveja, geralmente ficam do lado de fora dos estádios consumindo a bebida e a mercê dos bandidos. A exemplo, cito o mangueirão, onde ocorre inúmeros assaltos e arrastões na área de fora do estádio’, argumentou.

(Com informações da CMB)

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