Seis prédios abandonados onde poderia ser o Polo Gastronômico

O Governo do Pará resolveu abrir consulta popular para saber onde instalar o Centro Global de Gastronomia, visando à implantação de um Centro Global de Gastronomia e Biodiversidade no Parque Estadual do Utinga (Peut).

A decisão foi formalizada na Portaria nº 016/2017, publicada no último dia 30, no Diário Oficial do Estado. A partir da publicação, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia tem 15 dias para receber contribuições de cidadãos e de segmentos interessados sobre a proposta do Centro Global de Gastronomia.

Depois de todo “imbróglio com a Cultura”, como classificou a empresária Joanna Martins em entrevista ao programa ‘Argumento’, de Mauro Bonna, o Centro resolveu pedir ao Governo uma mudança de endereço.

Quando foi anunciado de que seria na Casa das Onze Janelas, manifestações contrárias à extinção do Museu de Arte Contemporânea, que ocupava a Casa há 14 anos, foram realizadas.

Com o alvoroço criado, a entidade resolveu que queria instalar o polo no Parque do Utinga, na avenida João Paulo II, em Belém, atualmente fechado para reforma.

Enquanto a situação – nem do Museu das 11 Janelas nem do Polo – é resolvida, o DOL faz uma lista de prédios abandonados onde poderia funcionar o Centro.

6 - Casarão na Assis de Vasconcelos

Localizado na esquina com a rua 28 de Setembro, o casarão histórico abandonado teve que passar por uma ação dos Bombeiros após parte dele desabar durante uma chuva em 2011. Vizinhos já solicitaram para que seja demolido, pois temem que acidentes mais graves possam ocorrer.

5 - Palacete Faciola

Cercado por tapumes, o casarão é esquecido até mesmo na época do Círio, quando a procissão e milhares de pessoas passam por ele, na avenida Nazaré esquina com a travessa Dr. Moraes. Foi construído em 1901, para abrigar a família Faciola, e foi adquirido pelo Governo do Estado, que anunciou que será a futura sede do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp).

4 - Chalé Tavares Cardoso

No local funcionava a Biblioteca Municipal, mas foi desativada em 2014 por problemas estruturais e desgastes ocasionados pelo tempo. Após o abandono, o prédio recebeu uma aguardada reforma este ano. Fachada, escadaria frontal e os guarda-corpos estão sendo reconstituídos nos mínimos detalhes e deve ser entregue até o final deste ano pela Prefeitura de Belém.

3 - Palacete Pinho

Após sete anos de obras, o Palacete foi reentregue à cidade em 2011. Mesmo assim, sofre com furtos e sem uma função. No ano passado, a prefeitura informou que existe um projeto para a implantação de um centro de artes no Palacete e que encontrava-se em fase de captação de recursos.

2 – Prédio do Batalhão da Polícia Militar

O prédio do Batalhão da Polícia Militar, localizado na avenida Gaspar Viana, no bairro da Campina, está todo pichado e por dentro, as instalações estão abandonadas, cheias de mato. É mais um prédio público que não tem utilidade nenhuma. Entretanto, o Governo do Estado, já anunciou que serão investidos R$ 4.875.405 na reforma estrutural e restauro do antigo quartel. O prazo de conclusão é de um ano e dois meses, com previsão de entrega para setembro de 2019.

1 - Solar da Beira

Em 2015, o Solar foi alvo de uma ocupação, que surgiu do desejo de transformar o espaço em um local produtivo, de movimentação de cultura na cidade. A prefeitura anunciou que o local entraria no projeto de revitalização do Ver-o-Peso, mas, dois anos depois, o local ainda permanece fechado e sem sinal de obra ou restauro.

(DOL)