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Usuária do Uber diz ter sido humilhada por motorista em Belém

Uma usuária do aplicativo Uber de Belém denuncia ter sido humilhada por um motorista da empresa e por policiais militares, na última segunda-feira (30). Ariana Rosas diz ter sido acusada de ter envolvimento com assaltos pelo motorista, que a obrigou a

Uma usuária do aplicativo Uber de Belém denuncia ter sido humilhada por um motorista da empresa e por policiais militares, na última segunda-feira (30). Ariana Rosas diz ter sido acusada de ter envolvimento com assaltos pelo motorista, que a obrigou a descer em uma rua desconhecida e chamou a polícia.

De acordo com Ariana, o caso começou quando ela saiu de uma casa localizada na travessa 3 de Maio, no bairro da Cremação, para ir até uma casa localizada no bairro do Jurunas. Ela solicitou um motorista pelo aplicativo, como faz com frequência. Durante a corrida, Ariana ficou usando o celular para resolver questões profissionais. Desconfiado, o condutor começou a questionar repetidamente Ariana sobre o endereço de destino. A partir daí as coisas se agravaram segundo a denunciante.

Em determinado momento, incomodada com o número de questionamentos por parte do motorista, a usuária do aplicativo perguntou se ele não morava em Belém. Segundo Ariana, ele teria respondido que sim, mas que o GPS não estava reconhecendo o endereço de destino. Foi quando o motorista teria decidido encerrar a corrida antes do destino final.

“Quando chegou em um beco, ele disse que iria encerrar a corrida, que eu estava em uma atitude muito suspeita. Falou que iria chamar a polícia, e eu disse: pode chamar se quiser”, relatou Ariana.

Ainda segundo a denunciante, o motorista do Uber pediu para que ela sentasse no banco da frente e reafirmou que ela estava em uma atitude suspeita por usar constantemente o celular durante a corrida.

Ao sair do “beco” em que estavam e entrar em uma avenida maior, o motorista avistou um carro da polícia e chamou os agentes. O condutor relatou aos policiais a “atitude suspeita” da passageira e os PMs mandaram Ariana descer do carro e afirmaram que iriam revista-la.

“Disse que tinha consciência dos meus direitos. Que eles, enquanto homens, não poderiam me revistar, principalmente em um local público, com várias pessoas olhando. E eles me tratando como se fosse uma marginal”, comentou Ariana.

A Uber informou ao DOL que está apurando o caso e que em breve se manifestará através de nota.

Agressões verbais

Segundo a denúncia, depois que se recusou a ser revistada, os PMs ordenaram que Ariana entrasse na viatura e disse que as levariam até uma PM Box do Jurunas. “Depois que bateram a porta, um deles puxou o celular da minha mão e jogou no painel do carro. Outro pegou a minha bolsa e ficou segurando no banco da frente”, disse a denunciante.

Depois que chegaram ao PM do box, ela foi revista por uma agente da PM. Lá, os policiais revistaram o WhatsApp de Ariana e a agenda de trabalho dela. Retiveram, ainda, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o documento da moto da jovem.

Ariana questionava o tratamento e motivado por uma mera suspeita do motorista. “Como ele tomou uma atitude dessas só por eu estar no celular?”, indagava a usuária do aplicativo.

Após não encontrar nada de suspeito nos documentos e aparelhos eletrônicos de Ariana, o motorista do Uber deixou o PM Box. Segundo a denunciante, o condutor falou, diversas vezes, que era “parente de um sargento”, dentro do local.

A denunciante ainda relata que os policiais deram um documento em branco - que tinha apenas assinatura do motorista do Uber - para que ela assinasse. Ela se recusou. Depois que os policiais apresentaram o documento preenchido com o relato da situação, ela assinou o papel.

Ariana afirma que deve processar o motorista e o aplicativo, já que, a única solução proposta pelo Uber, depois que a usuária relatou todo o transtorno ocorrido, foi que o “aquele motorista não iria mais aparecer na minha rota para casa quando eu solicitasse outra corrida”.

Por telefone, a Polícia Militar informou que só pode investigar a ação dos agentes, caso a denunciante formalize a denúncia na corregedoria da PM.

(DOL)

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