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GERSON NOGUEIRA

Quando falta “aquilo roxo” à arbitragem. Leia na coluna de Gerson Nogueira

Valeu pelo 1º tempo  O jogo era decisivo para as pretensões do Papão nesta reta final de Série B. A vitória sobre o Criciúma foi conquistada com placar construído no primeiro tempo, mas o desfecho poderia ter sido bem mais tranquilo e sem tantos sustos.

Valeu pelo 1º tempo

O jogo era decisivo para as pretensões do Papão nesta reta final de Série B. A vitória sobre o Criciúma foi conquistada com placar construído no primeiro tempo, mas o desfecho poderia ter sido bem mais tranquilo e sem tantos sustos. Com formação diferente, em função dos vários desfalques no elenco, o time entrou mais ofensivo que o normal, com Caion e Marcão no ataque, Fábio e Juninho como articuladores.

A mudança de postura seria depois relativizada pelo técnico Marquinhos Santos, que preferiu enaltecer o fato de que as peças mudaram sem descaracterizar o sistema. Faltou explicar que sistema misterioso é esse, cujo perfil ainda é indefinido, e reconhecer que a abertura da meia-cancha foi determinante para que o Papão envolvesse o Criciúma na primeira metade da partida.

Com Fábio e Juninho flutuando, a marcação imposta pelo Tigre sobre os atacantes Marcão e Caion não foi suficiente para conter o ataque paraense. Além dos meias, o volante Renato Augusto andou se aventurando e teve duas boas chances dentro da área. É que o Criciúma se mantinha tão preso ao próprio campo que os volantes do Papão ficavam livres para avançar.

O fato é que ao longo dos 45 minutos iniciais o Papão deu as cartas, controlando o jogo e impondo seu ritmo. Depois de vários jogos em que a lentidão do meio-campo comprometia as ações de ataque, o time finalmente teve mobilidade junto à área adversária, com repertório mais variado de jogadas.

Logo de cara, Marcão perdeu boa chance depois de uma falha bisonha do zagueiro Edson Borges. O chute saiu torto, mas assustou a defesa do Criciúma. O mesmo Marcão teria outra boa chance, aos 21 minutos, mas chutou fraco no centro do gol.

Aos 24 minutos, porém, a constância ofensiva surtiria efeito. Juninho caiu nas costas do lateral Giaretta e cruzou com perfeição – coisa que o lateral Ayrton não conseguiu fazer durante o jogo todo –, encontrando Fábio Matos livre na área. O meia chegou batendo de primeira, quase de voleio e mandou para as redes. A bola passou entre as mãos do goleiro Luís.

Depois do gol, o Papão não arrefeceu e chegou perto de ampliar o marcador. Marcão chutou com perigo da entrada da área, Guilherme perdeu chance clara e Renato (lançado por Juninho) ficou de cara com o goleiro. As oportunidades eram criadas pela boa dinâmica dos homens de meio-campo e pela mobilidade da dupla de ataque.

Mesmo retrancado, o Criciúma não conseguia impedir a movimentação em frente à área. Méritos do quarteto ofensivo bicolor, que provocava erros seguidos na saída de bola do adversário.

Veio o segundo tempo e o panorama mudou por completo. Aos poucos, o Criciúma foi avançando e se posicionando sempre no campo de defesa do Papão. Passou a cruzar bolas venenosas para a área, intranquilizando a defesa alviceleste.

Marcão ainda perdeu um bom lance logo aos 4’, chutando em cima dos zagueiros, mas o técnico Beto Campos botou definitivamente seu time no ataque. Trocou o volante Ricardinho pelo meia João Henrique e passou a ter mais posse de bola, obrigando o Papão a sair dando chutões pela primeira vez na partida.

Aos 25’, em bola levantada na área, Giaretta desviou no canto esquerdo de Marcão. A bola bateu no poste e saiu. Um tremendo susto nos bicolores, que a essa altura se empenhavam em segurar a vantagem, já com três volantes (Recife substituiu a Fábio Matos) à frente da zaga.

Outro momento de alto risco ocorreu aos 43’, quando João Henrique cabeceou para baixo e a bola passou rente à trave. A torcida, sentindo a queda de rendimento da equipe, passou a protestar. O Criciúma ainda insistiu, mas não havia mais tempo.

Como resultado, a vitória foi excelente, pois diminui a pressão sobre o time. Por outro lado, a brusca mudança de padrão preocupou pela insistência em priorizar a defesa em momento capital do jogo.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta o programa, com participações de Saulo Zaire e deste escriba de Baião. Começa às 21h, na RBATV. Em análise, os jogos do fim de semana.

Quando falta “aquilo roxo” à arbitragem

A atuação do trio de arbitragem paulista no jogo PSC x Criciúma, sexta à noite, na Curuzu, quase passou despercebida. A ausência de lances polêmicos facilitou o trabalho de Flávio Rodrigues de Souza e seus assistentes.

Acontece que um incidente revelado em minúcias depois da partida acabou por manchar a atuação do árbitro. O meia Fábio Matos disse, na entrevista pós-jogo, que, ao ser advertido com ênfase pelo apitador, teria dito que ele (Flávio Rodrigues) não tinha “aquilo roxo” para expulsá-lo de campo.

Isso aconteceu quando o jogador tirou a camisa na comemoração do gol. Flávio avisou que aquele comportamento poderia levar à sua expulsão. O meia então desafiou o árbitro. Era caso para expulsão sumária. Intimidado, o árbitro aceitou a ofensa verbal.

O episódio ganhou contornos mais graves porque o atleta contou a história em tom triunfante – comportamento inadequado que merece admoestação por parte da comissão técnica alviceleste.

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