A praça Dalcídio Jurandir está longe de ser um ambiente de integração e convivência para a vizinhança. O espaço público, localizado na esquina da rua São Miguel com a travessa 9 de Janeiro, no bairro da Cremação, enfrenta problemas sérios de segurança e abandono.
Segundo a vizinhança um prédio abandonado que fica no perímetro e serve de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, seria o principal motivo. “Eu não uso por medo”, responde sem pensar duas vezes a aposentada Lourdes Castro, 65 anos, moradora do bairro, sobre frequentar a praça. “Aqui tem assalto todo dia, com vários homicídios. É muito tiro. Meu irmão já foi roubado na porta da minha casa”, relata. Para ela, a solução é retirar as pessoas que ocupam o prédio abandonado e fechá-lo.
"Aqui tem assalto todo dia, com vários homicídios. É muito tiro. Meu irmão já foi roubado na porta da minha casa", afirma Lourdes Castro, moradora do local. (Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)
ROUBOS
O segurança Gleysson Neto, 35, também evita frequentar a praça. “Tem muito roubo, muito assalto. Todos os dias é um caso diferente”, conta. Outro problema citado pelo morador é a sujeira: “A limpeza é feita, mas não dura. A própria população também suja”, diz. Os problemas também foram repetidos pela funcionária pública Ana Paula Amorim, 41. “São vândalos demais. Roubaram a iluminação, quebram os refletores. Ameaçam a vizinhança”, descreve. “Esses dias invadiram a creche aí do lado e renderam o vigilante, pai de família”, comenta.
A reportagem do DIÁRIO entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Belém, mas até o fechamento desta edição, não teve retorno.
(Arthur Medeiros/Diário do Pará)
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