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Upas de Belém não têm médicos e nem remédios

Falta de medicamentos e até de médicos são alguns dos problemas encontrados nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Icoaraci e Sacramenta. A situação de abandono foi constatada durante visitas feitas na última semana pelo Sindicato dos Médicos do Par

Falta de medicamentos e até de médicos são alguns dos problemas encontrados nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Icoaraci e Sacramenta. A situação de abandono foi constatada durante visitas feitas na última semana pelo Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).

A unidade do distrito administrativo de Icoaraci, que tem mais de cinco anos de inaugurada, é a que apresenta mais problemas, por se tratar da única unidade a atender a demanda local. O sindicato enviou ofício à Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para discutir os problemas. “É inadmissível e desumano que uma pediatra atenda sozinha a uma demanda que chega a 105 pacientes por dia”, afirma Lafayette Monteiro, um dos diretores que participaram da visita a Icoaraci. A dificuldade de médicos é provocada pela ausência de uma equipe com quatro clínicos na UPA, uma exigência para funcionamento de UPAs desse porte que não é cumprida pela cidade de Belém, que mantém somente três clínicos nos plantões.

A equipe também recebeu a notícia da falta frequente de alguns medicamentos, de importância para os casos de urgência e emergência. Já o laboratório só funciona até as 20h, podendo causar transtornos para os pacientes portadores de doenças que necessitam de exames complementares de urgência. O relatório recomenda o funcionamento durante 24 horas do laboratório.

Outro problema registrado pelos diretores do sindicato foi a presença de dois médicos atendendo em uma única sala, o que resulta em constrangimento, tanto para os médicos como para o usuário, que não têm nenhuma privacidade. “O curioso é que, ao lado deste consultório, existe uma sala vazia que poderia ser perfeitamente ocupada para consultas médicas”, observa Erivaldo Pereira, outro diretor que participou da visita.

A sujeira generalizada na unidade e a falta de condições no conforto médico também não passaram despercebidas pelos médicos.

SACRAMENTA

A equipe também fez visita à UPA da Sacramenta, inaugurada há um ano, que também tem problemas de falta de medicamento, falta de um quarto profissional de medicina e o fechamento do laboratório à noite. O diretor Carlos Sinimbú informou que os relatórios serão enviados aos órgãos competentes para que sejam tomadas as providências. O Sindmepa também já enviou ofício à Sesma solicitando audiência para tratar dos problemas.

(Diário do Pará)

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