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Vítima de racismo, jogadora acusa Federação Inglesa de chantagem

Eniola Aluko durante a audiência realizada nesta quarta-feira, no Reino Unido (Foto: AFP) Nesta quarta-feira, foi realizada uma audiência no Comitê de Digitalidades, Mídia, Cultura e Esportes do Reino Unido, para tratar das alegações feitas por Eniola Alu

Nesta quarta-feira, foi realizada uma audiência no Comitê de Digitalidades, Mídia, Cultura e Esportes do Reino Unido, para tratar das alegações feitas por Eniola Aluko e Drew Spence, jogadoras do Chelsea e da seleção inglesa de futebol, vítimas de tratamento racista por parte de seu ex-treinador, Mark Sampson. Além de depor a respeito do caso, Aluko ainda revelou ter sido chantageada pelo chefe executivo da Federação Inglesa de Futebol (FA), em troca de uma declaração assinada a dizer que a entidade não é institucionalmente racista.

Minutos antes da atleta prestar seu depoimento, a FA realizou um pedido de desculpas oficial às duas, se baseando na apuração feita pela advogada independente Katherine Newton. Porém, o texto pode ser considerado um tanto quanto contraditório, à medida que não condena totalmente a atitude do ex-técnico da seleção feminina. Contém trechos como “No entanto, Newton conclui que Mark Sampson não é, de fato, racista. Não há evidências que comprovem o fato de que Eniola Aluko teria sido exposta a um tratamento de bullying ou de discriminação”.

Ao depor, Aluko não apenas falou a respeito do caso, como revelou ter sido vítima de chantagem por parte do chefe executivo da Federação Inglesa, Martin Glenn. O dirigente teria exigido que a jogadora assinasse uma declaração que isentaria a entidade de ser uma instituição racista. Em troca, seria depositada à atleta a segunda parte de um pagamento avaliado em 80 mil euros que, por contrato, deveria ser destinada à ela de qualquer maneira.

“Acredito que eu tenha sido chantageada. Categoricamente, me recusei a escrever qualquer tipo de declaração. Dizer que a FA não é institucionalmente racista não é algo para mim”, depôs Aluko. “Eles me pediram para que fizesse algo com o qual eu não concordo, por um pagamento pelo qual já havia se estabelecido um acordo”, completou.

As polêmicas começaram quando as duas atletas envolvidas no caso de racismo quebraram o silêncio e denunciaram o comportamento inaceitável do técnico Mark Sampson, com quem trabalhavam na seleção inglesa de futebol feminino. O treinador foi afastado do cargo pela Federação, que no anúncio oficial, feito no dia 20 de setembro, reconhece que “se tornou evidente um comportamento inadequado e inaceitável para um treinador”.

Fonte: Gazeta Esportiva

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