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Condenado a mais de 25 anos por tentar matar casal

O ambulante Diego Ferreira Rodrigues, 23 anos, conhecido como Gordo, foi condenado nesta quinta-feira (28), pelos jurados do 2º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa. O réu é acusado de tentar matar o casal Luana Tiel

O ambulante Diego Ferreira Rodrigues, 23 anos, conhecido como Gordo, foi condenado nesta quinta-feira (28), pelos jurados do 2º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa.

O réu é acusado de tentar matar o casal Luana Tiele Miranda da Cunha, 40 anos, e Ailton Chagas da Cunha, 43 anos. A pena aplicada totalizou 25 anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado. O réu é foragido da Justiça e foi mantido o decreto de prisão.

Os jurados acolheram a tese acusatória sustentada pelo promotor de Justiça Edson Augusto de Souza de ter sido o réu autor de dupla tentativa de homicídio, rejeitando a tese do defensor público Alessandro Oliveira, que requereu a absolvição do acusado por negativa de autoria.

As testemunhas vítimas compareceram ao júri e confirmaram os depoimentos já prestados em juízo. Na ocasião o casal reconheceu o réu como sendo o autor dos disparos de arma de fogo contra ambos.

O interrogatório do ambulante prestado durante audiência de instrução foi exibido aos jurados, tendo o réu negado ter sido autor do crime. O acusado alegou que no dia e hora do crime estava com sua companheira numa igreja adventista.

Dois funcionários da igreja adventista compareceram ao júri e confirmaram o álibi do réu. Um dos funcionários disse que viu o réu entrar 15 minutos antes das 19h, e no final do culto sair por volta das 22h, na companhia da mulher.

O crime ocorreu às 19h30, do dia 11/05/2014, no interior da residência do casal, localizada na Travessa Angustura, Bairro do Marco, em Belém. O réu armado invadiu a casa e efetuou vários disparos, primeiro em direção a Ailton e em seguida na direção da mulher e só cessou após ter ficado sem munição na arma.

Conforme a acusação o crime foi motivado por vingança. O réu responsabilizou o casal pela morte de um primo, que em data anterior tinha assaltado o filho desse casal, de 13 anos, tendo lhe subtraindo o aparelho de telefone celular. Após esse episódio do roubo o assaltante foi morto a tiros.

(Com informações do TJPA)

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