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PMs de Marabá são suspeitos de matar advogado, diz polícia

Na tarde desta quinta-feira (21), a Polícia Civil do Estado do Tocantins prendeu os policiais militares João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar de Marabá, e o ex-policial Wanderson Silva de Sousa. Os

Na tarde desta quinta-feira (21), a Polícia Civil do Estado do Tocantins prendeu os policiais militares João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar de Marabá, e o ex-policial Wanderson Silva de Sousa. Os três são suspeitos de estarem envolvidos na morte do Advogado Danilo Sandes Pereira, de 30 anos, assassinado no dia 25 de julho deste ano, na cidade Araguaína (TO).

O ex-soldado da Polícia Militar do Pará Wanderson ainda tentou fugir, mas acabou sendo detido pelos policiais civis do estado do Tocantins.

Os militares presos em cumprimento ao mandado de prisão temporária já foram conduzidos para o estado do Tocantins e estão à disposição da justiça. “Cumprimos três mandatos de prisão de forma muito respeitosa a instituição da Polícia Militar do Estado do Pará. Algumas pessoas tiveram desvio de conduta e agora a justiça vai avaliar”, contou o Delegado José Rerisson Macedo.

Além dos três militares, foi preso no dia 28 de agosto, também em Marabá, o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, 32 anos, como suspeito de mandar matar a vítima. Robson era um dos clientes de Danilo e parte em uma ação de inventário. De acordo com a investigação, o crime teria sido motivado por brigas entre herdeiros do inventário judicial que envolve patrimônio milionário.

O Advogado Odilon Vieira, que faz a defesa dos policiais militares, João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, informou que acompanhou a qualificação interrogatória dos cabos Paiva e Oliveira, e acrescentou que a prisão dos policiais é apenas uma prisão temporária de 30 dias. O advogado disse ainda que não teve acesso ao acervo probatório, para realmente conhecer as provas que levaram a convencer o magistrado a decretar essa prisão temporária.

Apenas um dos levantamentos feitos pela defesa foi que o Cabo Paiva estava de serviço no dia da morte do advogado, na Vila Cajazeiras, onde ele é destacado. "Essa é a informação que eu posso adiantar, pela data que a imprensa divulgou o desaparecimento dele, ele estaria de serviço em Cajazeiras", afirmou Odilon, que também demonstrou-se insatisfeito com o uso de correntes nos pés dos militares ao chegarem em Araguaína.

“Eu tenho plena convicção que isso é desnecessário, se eles se apresentaram espontaneamente aqui para cumprir o mandado de prisão. Nenhum deles estava com arma de fogo. Vieram cerca de 40 policiais, várias viaturas, helicópteros e estavam acorrentados nos pés, pelo que vi nos vídeos. Pra mim além de ser vexatória não trouxe benefício nenhum para a investigação”, disse o advogado.

(Jéssika Ribeiro/Diário do Pará)

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