Estacionado na frente do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, um carro funerário aguardava para levar um corpo para que a família o enterrasse na cidade de Governador Nunes Freire, no Estado do Maranhão. “Viajamos 360 quilômetros, mas quando chegamos disseram que não estão liberando. Agora o jeito vai ser aguardar até sexta-feira”, disse o motorista da funerária, Josenildo de Souza.
Reforçando que a paralisação mantida pelos peritos criminais iniciou às 19h da última quarta-feira (20) e que se estenderia por 36 horas, a perita criminal Carolina Tavares explicou que só foi necessário chegar ao extremo de paralisar as atividades porque o Governo do Estado não demonstrou interesse em atender às reivindicações da categoria. “Passamos dois anos nos reunindo mensalmente e nunca recebemos nenhuma proposta do Governo. Poderíamos ter resolvido essa situação”, afirmou.
Os peritos já realizaram uma paralisação de 12 horas no último dia 11 e outra de 24 horas na madrugada do dia 18 para o dia 19. A nova paralisação iniciada no dia 20 é mais uma tentativa de a categoria conseguir melhorias salariais e de condições de trabalho.
(Diário do Pará)
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