Na tarde desta terça feira (19), uma sessão especial na Câmara Municipal de Belém (CMB) discutirá a edição deste ano da Festa das Filhas da Chiquita.
A reunião contará com membros da coordenação da festa, representantes do movimento LGBT, Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Comissão de Direitos Humanos da OAB, Ministério Público e simpatizantes.
A intenção é apresentar o funcionamento do evento, reforçar a parceria com poder público e privado, ouvir a população sobre um tema que sempre gera polêmica, além da adoção de medidas de segurança e quebra de preconceito. Durante a sessão também vai haver a discussão sobre a valorização da festa por meio de um projeto de lei apresentado pela CMB. A festa já é tombada pelo Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e pela Unesco, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
O evento cultural ocorre na Praça da República desde a década de 70. A festa da Chiquita tradicionalmente reúne o público alternativo, logo após a passagem dos peregrinos que seguem a imagem de Nossa Senhora na procissão da Trasladação, a segunda maior das romarias oficiais do Círio.
Segundo o organizador da Chiquita, o cantor e produtor cultural Elói Iglesias, a celebração enfrenta grande resistência e preconceito e o fato de fazer as autoridades conhecerem a intenção da festa, além de debater o tema, pode facilitar a realização da festa com mais segurança e organização.
(Com informações da assessoria)
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