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“Carrego muito do que aprendi aí”, diz Guilherme, do ‘MasterChef Profissionais’

O chef paulistano Guilherme Cardadeiro, que tem um pé no Pará, é um dos competidores do programa MasterChef Profissionais, que vai ao ar todas as terças, a partir das 22h30, na Band/RBA TV. Guilherme já rodou o país em busca de conhecimentos extras - que

O chef paulistano Guilherme Cardadeiro, que tem um pé no Pará, é um dos competidores do programa MasterChef Profissionais, que vai ao ar todas as terças, a partir das 22h30, na Band/RBA TV.

Guilherme já rodou o país em busca de conhecimentos extras - que só é possível ao imergir no local. Foi o caso de Belém. Ele veio para cá prestar uma consultoria a um estabelecimento e acabou sendo contratado por outro espaço, onde desenvolveu experiências e criou pratos que até hoje estão no cardápio.

A ideia inicial era passar apenas seis meses, mas a temporada durou dois anos. De volta a São Paulo, sua terra natal, ele acredita que seu grande trunfo na disputa é saber criar com os ingredientes da Amazônia. “Foi o maior aprendizado da minha carreira foi em Belém. Sempre gostei muito de cozinha brasileira e latina, mas nunca tido contato tão próximo com ingredientes amazônicos. E ter trabalhado no berço dessa culinária foi gratificante, conheci coisas que eu não conhecia, como frutas e tubérculos, que realmente não chegam aqui pra gente. Fui atrás de informação com produtores, pescadores, ribeirinhos, os próprios funcionários, no Ver-o-Peso, e fui juntando tudo”, disse.

A conexão com a capital paraense foi tamanha, que ele tem na pele tatuado um tamuatá (espécie de peixe), escamas de pirarucu e grafismos marajoara. Isso diz muito sobre o conceito de cozinha contemporânea que ele acredita: a que une técnicas clássicas da cozinha europeia com a culinária popular ou tradicional de certas regiões do país. Isso vem também das suas memórias de infância, quando ajudava a mãe e a avó a cozinhar e foi fundamental para formar sua carreira, hoje com mais de 10 de profissão.

“Eu carrego muito do que aprendi aí, utilizando muitas coisas e mesclando com técnicas da cozinha clássica. É algo que vou levar para a vida inteira. Meu objetivo é valorizar cada vez mais a nossa cozinha, seja mineira, caipira, a nordestina. É isso que forma a nossa identidade. Pra mim é muito importante resgatar essas tradições. Não me sinto tranquilo ou confortável de cozinhar algo que não acredito de verdade ou não gosto. Temos a possibilidade de fazer coisas europeia, mas acredito nas nossas raízes”, defende.

SELEÇÃO

“A pressão é muito grande, são profissionais de altíssimo nível reunidos, professores de faculdade, nomes de referência. Acho que a gente tem passado por uma evolução na gastronomia brasileira, com a qualidade e criação de novas receitas e propostas gastronômicas. O público também tem buscado comer melhor, saber porque determinado prato está sendo feito, como está sendo preparado. A ideia é levar essas informações aos telespectadores. As pessoas precisam conhecer para valorizar o que é nosso, de raiz, uma cozinha. No primeiro programa usei chicória e pimenta de cheiro e pretendo não deixar isso, não”, diz.

(Com Dominik Giusti/Diário do Pará)

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