Em protesto contra a ameaça de fechamento do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), centenas de pessoas foram às ruas no entorno da instituição, na manhã deste domingo (17), abraçar o espaço (Veja!) . O "Abraçaço", como ficou conhecido o ato, pediu a garantia de que o principal centro de pesquisa da Amazônia continue funcionando depois dos cortes no orçamento feitos pelo governo federal.
Artistas, ativistas ambientais e cidadãos comuns participaram do ato. Uma programação que se estende até às 14h de hoje lembra a importância do museu para a pesquisa e proteção da Amazônia que existe há 150 anos.
Artistas foram para frente do Goeldi e participaram da manifestação na manhã deste domingo (Reprodução/Facebook)
CORTES
No início do mês, os paraenses foram surpreendidos pela informação de que o museu poderia fechar as portas devido aos cortes no orçamento que só em 2017 chegou a R$ 6 milhões.
Desde então, uma série de manifestações nas redes sociais pediam que o espaço fosse mantido.
Embora, o Goeldi seja de responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), somente após a intervenção do ministro da integração nacional, Helder Barbalho, o presidente Michel Temer deu garantias de que o espaço não será fechado.
Folclore da região também foi usado para lembrar a importância do Museu Goeldi na preservação da floresta (Reprodução/Facebook)
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Apesar dos esforços, a luta pela permanência do principal centro de pesquisas sobre a Amazônia continua e é de todos.
(DOL)
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