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Ferrogrão: audiências acontecem em setembro

Uma das prioridades do programa do Governo Federal de concessões no setor de logística, o projeto de construção da ferrovia Ferrogrão (EF-170), já tem cronograma definido, com a realização do leilão prevista para o primeiro trimestre de 2018. Os estudos t

Uma das prioridades do programa do Governo Federal de concessões no setor de logística, o projeto de construção da ferrovia Ferrogrão (EF-170), já tem cronograma definido, com a realização do leilão prevista para o primeiro trimestre de 2018. Os estudos técnicos no governo estão avançados e têm como base proposta de empresas exportadoras e produtoras do agronegócio interessadas na construção da ferrovia. Ainda neste mês ou no máximo em outubro, serão iniciadas as consultas e audiências públicas para a licitação da futura ferrovia.

“O prazo é factível, até porque os grandes interessados no investimento já conhecem os pontos básicos do projeto”, destacam fontes envolvidas no processo de estruturação e modelagem da concessão, que desperta o interesse também dos chineses.

Segundo o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, a ferrovia colocará o Pará em posição de destaque como corredor logístico do Arco Norte, além de atrair mais empresas para o Estado, promovendo o desenvolvimento regional. “Sem dúvida alguma, o Arco Norte é absolutamente estratégico para a competitividade nacional, e é fundamental que nós consigamos viabilizar os seus componentes, portos, rodovias e ferrovia. São novos investimentos, representam a oportunidade de geração de emprego e de renda e o aquecimento da economia, reafirmando o potencial do estado do Pará de se consolidar, através do Arco Norte, como o grande propulsor da logística e da competitividade do nosso país”, afirmou.

O diretor-executivo do Movimento Empresarial Pró-Logística, Edeon Vaz, que é também representante do setor privado na Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, acredita que “a Ferrogrão já nasce de pé”. Segundo ele, o projeto é modelo de viabilidade econômico-financeira e está mais perto de se tornar realidade. “A Ferrogrão conta com todos os pré-requisitos: já tem estudos e projetos prontos, investidores interessados, com capacidade financeira para a construção da ferrovia, e com potencial de carga crescente. Além disso, o projeto não compete com nenhum traçado de outras ferrovias”, disse.

FUNCIONAMENTO

No Pará, a partir de Miritituba, a carga ferroviária - sobretudo os grãos produzidos no Centro-Oeste - seguirá por barcaças até os portos de Santarém e Barcarena, além de Santana (AP). Segundo estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a construção da Ferrogrão coloca o Pará como importante elo de escoamento da produção pelo Arco Norte e isso levará o estado a ser foco de atração de empresas inicialmente do setor agrícola e depois de outras áreas.

Até o lançamento dos editais de licitação, o governo pretende reunir o máximo de sugestões de especialistas, investidores em potencial e a sociedade civil como um todo.

TARIFAS

A questão tarifária é ponto sensível, onde as discussões envolvem diferentes alternativas, desde criação de mecanismo de proteção cambial, até adoção de uma tarifa teto, que seria definida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

(Livia Ferrari/Diário do Pará)

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