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Peritos criminais vão parar as atividades por 12h na segunda

Peritos criminais e auxiliares de perícia do Estado farão uma paralisação de advertência de 12h na próxima segunda-feira (11). A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada na manhã de ontem, no auditório do Centro de Perícias Científicas (CPC

Peritos criminais e auxiliares de perícia do Estado farão uma paralisação de advertência de 12h na próxima segunda-feira (11). A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada na manhã de ontem, no auditório do Centro de Perícias Científicas (CPC)

Renato Chaves. A paralisação ocorrerá das 7h às 19h. No fim, a categoria decidirá se vai parar as atividades por mais 12h, indo das 19h às 7h da terça-feira.

“Vamos parar remoção, necrópsia, local de crimes, balísticas e até laboratório”, diz o perito criminal Ériko Nery, do comando do movimento. Os peritos querem o ajuste de duas gratificações: a de perícia judiciária e risco de vida para 100%, além de incorporação do abono de R$ 320. Outra reivindicação é a realização de concurso público para a área, o que não ocorre há 10 anos no Estado.

“Somos apenas 250 peritos criminais e médicos legistas para atender todo o Estado. Teríamos de ter pelo menos 4 vezes esse número”, diz. “Até 2018 vai baixar para cerca de 230 com mais aposentadorias”, relata Ériko. A recomendação dos organismos internacionais é de um perito para cada 5 mil habitantes. Mas, por causa do baixo efetivo, a proporção no Pará é de um perito para cada 21 mil habitantes. “A violência está grande e estamos assoberbados de serviço”, critica.

SOBRECARGA

O resultado, diz o servidor, é que o número de perícias cresceu durante os anos, mas o de peritos permaneceu estagnado e até reduziu, sobrecarregando o trabalho. “Temos setores em que o serviço está acumulado há 5 anos”, destaca. “No setor de psiquiatria, temos perícias agendadas para até 2023 porque só há uma profissional”. A categoria há pelo menos dois anos vem fazendo reuniões com a Secretaria de Segurança Pública para tratar dessas questões. “Porém, nunca tivemos um aceno positivo para nossas reivindicações”, afirma.

O perito ressalta que o movimento de segunda é de advertência, mas não descarta que a categoria parta para paralisações ainda maiores, caso as reivindicações não sejam atendidas. Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) afirmou que, por enquanto, não vai se manifestar.


FALTAM PERITOS

A recomendação dos organismos internacionais é de um perito para cada 5 mil habitantes.

A proporção no Pará é de um perito para cada 21 mil habitantes.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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