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Lei que torna som automotivo patrimônio cultural é alvo de críticas

Aprovado pela Câmara Municipal de Belém nesta segunda-feira (4), o projeto que reconhece o som automotivo como patrimônio cultural e imaterial da capital paraense está causando grande barulho entre a população paraense. Pelas redes sociais, diversas pesso

Aprovado pela Câmara Municipal de Belém nesta segunda-feira (4), o projeto que reconhece o som automotivo como patrimônio cultural e imaterial da capital paraense está causando grande barulho entre a população paraense. Pelas redes sociais, diversas pessoas demostraram descontentamento com a medida, criticando a nova lei.

De autoria do vereador e presidente da Câmara, Mauro Freitas (PSDC), o projeto afirmava que a indústria de som automotivo desenvolve a geração de emprego e renda, além de valorizar a cultura, e estabelecia o dia 7 de agosto como a data para comemorar o "Dia do Som e Estilização Automotiva em Belém".


A lei, entretanto, foi desaprovada por parte da população, que questionou o valor cultural dos equipamentos de som automotivos, afirmando que os aparelhos apenas causam "transtornos" e "barulhos", e o sendo de prioridade dos parlamentares, que aprovaram a nova lei mas barraram outros projetos, como a criação do centro para autistas de Belém.

"Essa lei não faz o menor sentido. Sou de Mosqueiro, e ainda vou lá constantemente para visitar minha família. Em períodos como Carnaval e férias de julho, o barulho desses sons é absurdo, apenas transtornos. Como vão valorizar isso?", afirma a fisioterapeuta Marília Luz. "Diversas campanhas educativas e leis tentando diminuir a poluição sonora desses carros e Belém dá um passo para trás dessa forma. Uma Pena".

Ainda em 2011, a própria Câmara Municipal de Belém havia aprovado uma lei proibindo o funcionamento dos equipamentos de som em veículos com volume exagerado nas vias, praças, praias e demais logradouros públicos de Belém. Já em 2016, o Conselho Nacional de Trânsito aprovou uma resolução determinando que os motoristas que estiverem com som alto, que possa ser ouvido do lado de fora do carro, sejam autuados por agentes de trânsito, recebendo cinco pontos à carteira de habilitação.

Os defensores do projeto afirmam que há uma diferença entre os membros da cultura de som automotivo que realizam eventos e os condutores que utilizam equipamentos similares em vias públicas.

O título de patrimônio cultural imaterial é concedido com o objetivo de preservar e incentivar as expressões culturais e as tradições de um grupo de indivíduos para uma geração futura. Em Belém, também recebe o mesmo título a festividade do Círio de Nazaré, por exemplo.

(DOL)

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