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Famílias afetadas por naufrágio recebem 12 mil cestas de alimentos

O Governo Federal está destinando R$ 4 milhões para reforçar o abastecimento de água a comunidades ribeirinhas em Barcarena. Os recursos são do programa Água para Todos, do Ministério da Integração Nacional, e atenderão também famílias atingidas pelo nauf

O Governo Federal está destinando R$ 4 milhões para reforçar o abastecimento de água a comunidades ribeirinhas em Barcarena. Os recursos são do programa Água para Todos, do Ministério da Integração Nacional, e atenderão também famílias atingidas pelo naufrágio do navio Haidar, que contaminou as águas do rio Pará, no fim de 2015. A iniciativa vai garantir a implantação de sistemas para captação, tratamento e distribuição de água. O anúncio foi feito ontem, pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.

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Representando o Governo Federal, o ministro também entregou, em Barcarena, cerca de 12 mil cestas de alimentos às famílias ribeirinhas afetadas pelo naufrágio, que prejudicou a pesca e outras atividades produtivas locais. Foram entregues 288 toneladas de alimentos, com arroz, açúcar, feijão, farinha de mandioca, macarrão, óleo de soja, leite em pó e flocos de milho. A ação de apoio é complementar às iniciativas que têm sido prestadas por órgãos federais desde os primeiros momentos após o incidente.

Com investimentos do Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento, a iniciativa é parte da ‘Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Específicos’, que tem como objetivo a aquisição de itens de alimentação básica e a entrega gratuita desses produtos para famílias que se encontram em situação de insegurança alimentar e nutricional.

“Muitas dessas famílias ficaram com suas fontes de renda comprometidas, principalmente pescadores e ribeirinhos em decorrência da contaminação das águas, por isso o esforço continuado do Governo Federal para garantir ações emergenciais, como a entrega dessas cestas de alimentos, e o abastecimento de água como uma ação estruturante, que permitirá mais qualidade de vida a estas comunidades”, disse Helder.

O caso

No início da manhã de 06 de outubro de 2015, um navio de bandeira libanesa sofreu um acidente no porto de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste paraense. Após algumas horas, o navio afundou. Cerca de 5 mil bois morreram afogados e outros ficaram à deriva na baía do Guajará.

Com o grande número de carcaças e outras substâncias dos corpos dos bovinos, uma série de problemas ambientais e mesmo sociais começaram a ocorrer no local.

Quem esteve presente

Helder Barbalho esteve acompanhado do senador Jader Barbalho, dos deputados federais Elcione Barbalho e Lúcio Vale, e dos deputados estaduais Renato Ogawa, Francisco Melo (Chicão) e Eraldo Pimenta, além de lideranças da região.

Helder Barbalho teve uma reunião com Nilson Gabas Jr, diretor responsável pelo museu paraense (Foto: Marco Santos)

Ministro aciona Temer por Museu Emílio Goeldi

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, recebeu oficialmente das mãos do diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Nilson Gabas Jr, as informações reais da situação financeira da instituição, que corre o risco de fechar as portas, como foi recentemente anunciado pela sua direção. Os dados orçamentários foram repassados ontem à tarde, na diretoria do museu. Em resposta, o ministro afirmou que já adiantou a conversa por telefone com o presidente Michel Temer, que acenou positivamente para reverter o quadro de repasses.

Agora, a conversa será com o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo de Oliveira, e Helder acredita que na próxima semana trará a notícia da solução definitiva para o museu, que está prestes a completar 151 anos de história. “O que argumentei com o presidente Temer por telefone, já que ele está em viagem à China, é que o museu tem grande importância tanto pela posição como instituição de pesquisa quanto pelo apreço que todos nós paraenses temos pelo seu parque zoobotânico, pelas espécies da flora e da fauna amazônica com as quais aprendemos a conviver em toda a história do Museu”, afirmou o ministro.

ATUAL CENÁRIO

Antes da chegada do ministro Helder Barbalho, em coletiva à imprensa, Gabas Jr divulgou uma carta aberta à sociedade, confirmando que, se for mantido o atual quadro orçamentário, realmente serão fechadas duas bases físicas da instituição, que são o Parque Zoobotânico e a Estação Científica Ferreira Penna, localizada na floresta de Caxiuanã, na ilha do Marajó. O quadro crítico se deve principalmente aos cortes deste ano, em que o MPEG tinha o orçamento de R$ 12,7 milhões para 2017, mas houve um contingenciamento de 44% desse recurso.

Gabas Jr se disse surpreso com a repercussão da questão do museu nas redes sociais. “Eu fiquei muito surpreso e ao mesmo tempo muito feliz por ter tido uma resposta tão rápida, em especial do ministro Helder, que também fez ecoar nossa voz junto ao Governo Federal”, disse o diretor, que já pediu socorro a Brasília diversas vezes, até então sem resposta.

Com a redução do orçamento, o MPEG passou a dispor de apenas R$ 7,1 milhões para trabalhar, dos quais só no primeiro semestre foram aplicados R$ 5,6 milhões, restando apenas R$ 3,7 milhões para todo o segundo semestre.
Helder Barbalho vai negociar, além do reforço para as operações até o fim do ano, a reformulação da Lei Orçamentária Anual para 2018, ampliando as verbas do museu para o próximo ano.

(Diário do Pará)

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