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Professores estaduais devem decidir hoje se entram em greve

Professores da rede estadual tentaram se reunir, na tarde de ontem, com a Secretaria de Estado de Administração (Sead). Com o apoio de um carro som e microfone, os profissionais passaram a tarde exigindo o pagamento do piso salarial, em frente ao órgão, e

Professores da rede estadual tentaram se reunir, na tarde de ontem, com a Secretaria de Estado de Administração (Sead). Com o apoio de um carro som e microfone, os profissionais passaram a tarde exigindo o pagamento do piso salarial, em frente ao órgão, em Belém. Contudo, não foram recebidos.

Segundo Mauro Borges, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), a princípio, estava marcada para ontem, uma audiência entre a categoria e o Governo para tratar do pagamento do piso salarial de 2016, de R$ 2.198. No entanto, a reunião foi adiantada para o dia 29, a pedido do Estado, mas não houve negociação. O pagamento do novo piso foi determinado pela Justiça em julho passado. Porém, na reunião, o Governo apenas informou que vai recorrer da sentença. Atualmente, o Governo paga o piso de R$ 1.927,00.

Uma assembleia geral entre os professores está marcada para hoje, às 9h, na Escola Estadual Cordeiro de Faria, na avenida Almirante Barroso. Segundo Mauro Borges, a categoria já está com indicativo de greve, que pode ser votado durante a assembleia. Caso seja aprovada, a paralisação já começa na próxima quarta-feira (6). “No nosso entendimento, o Governo está cometendo um ato ilícito ao se recusar a pagar o que é nosso direito por lei”, afirma. Além de exigir o pagamento do piso salarial nacional, os professores também protestaram ontem contra a violência nas escolas e contra as péssimas condições estruturais das instituições.

CARÊNCIAS

“Falta de merenda escolar; fornecedoras licitadas que não cumprem entrega; reformas que nunca saem; insegurança”, lista Borges, para citar alguns dos vários problemas enfrentados pelos alunos da rede estadual de ensino. Nayana Rocha, 32, é professora estadual há 9 anos e diz que sua relação com o Governo é muito ruim.

Além de termos nossos direitos trabalhistas negados, nós não temos nenhum tipo de suporte para fazer o nosso trabalho”, denuncia. Ela conta que precisa tirar do próprio bolso para conseguir materiais para dar aula. “Escola sem água, sem ventilador, nem livro didático tem”, relata.

RESPOSTA

A Sead disse que não havia reunião marcada para ontem com o Sintepp e que uma equipe do Governo já havia recebido a categoria na terça-feira (29). Segundo a Sead, o Estado estaria pagando remuneração para os professores acima do piso nacional. Informou ainda que o pagamento dos trabalhadores prosseguirá de forma inalterada até o fim do processo, no qual a PGE entrou com recurso

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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