O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA) realizou uma pesquisa e constatou que no mês de julho a indústria de transformação no Pará e na maioria dos estados da região Norte voltou a apresentar saldo positivo na geração de empregos formais. Sobre a flutuação dos postos de trabalho no setor da indústria de transformação no Pará, no mês de julho, mostrou saldo positivo de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados com o crescimento de 0,60%.
Segundo o balanço, o Dieese /PA do ano de 2017 e dos últimos 12 meses a situação ainda é bem ruim com a queda na geração de empregos formais.
No período, foram feitas no setor da indústria de transformação em todo o Pará, 2.535 admissões e 2.044 desligamentos e gerou um saldo positivo de 491 postos de trabalho.
No mesmo período do ano passado, a situação foi inversa, pois foram feitas no setor 2.576 admissões e 2.773 desligamentos g, o que gerou um negativo de 197 postos de trabalho.
As análises do Dieese/PA mostram ainda que no mês de julho, no setor da indústria de transformação, a maioria dos estados da região Norte apresentaram saldos positivos de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Amazonas com a geração de 570 postos de trabalho, seguido do Pará com a geração de 491 postos de trabalho; Rondônia com a geração de 336 postos e Tocantins com saldo positivo de 111 postos de trabalho.
Também no mês de julho o destaque negativo ficou por conta de Roraima com a perda de 12 postos de trabalho, seguido do Acre com a perda de 10 postos de trabalho.
Ainda de acordo com as análises do Dieese/PA, no mês de julho foram feitas no setor da indústria de transformação na região Norte, 7.306 admissões e 5.803 desligamentos, que gerou um saldo positivo de 1.503 postos de trabalho.
Nos sete primeiros meses de 2017, o Dieese apontou o saldo negativo de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados com decréscimo de 0,72%. Foram feitas no setor em todo o Pará, 16.741 admissões e 17.333 desligamentos o que gerou um saldo negativo de 592 postos de trabalho .
No mesmo período do ano passado, o saldo de empregos também foi negativo no setor, só que bem maior que o verificado este ano. Foram feitas naquela oportunidade, 19.213 admissões e 21.494 desligamentos, o que gerou um saldo negativo de 2.281 postos de trabalho.
As análises do Dieese/PA mostram ainda que no balanço do ano de 2017 no setor da indústria de transformação envolvendo os estados da região Norte, a maioria apresentou saldos positivos na geração de empregos formais, no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Estado de Rondônia com a geração de 625 postos de trabalho, seguido do Tocantins com a geração de 315 postos de trabalho e do Amapá com a geração de 80 postos de trabalho.
O destaque negativo ficou com o Amazonas com a perda de 833 postos de trabalho, seguido do estado do Pará com a perda de 592 postos de trabalhos e de Roraima com a perda de 72 postos de trabalho.
O Dieese/PA apontou também que nos sete primeiros meses foram feitas, no setor da indústria de transformação em toda a região Norte, 50.118 admissões e 50.583 desligamentos, gerando um saldo negativo de 465 postos de trabalho.
(Com informções do Dieese/PA)
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