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NOTÍCIAS PARÁ

Cultivando o desenvolvimento da região com o incentivo do FNO

A Fertilizantes Tocantins (FTO) foi fundada em 2003, na cidade de Porto Nacional (TO), fruto da visão do empresário e presidente da empresa, José Eduardo Motta, que ampliou os negócios para os Estados do Maranhão, Tocantins e Pará. O foco era a nova rota

A Fertilizantes Tocantins (FTO) foi fundada em 2003, na cidade de Porto Nacional (TO), fruto da visão do empresário e presidente da empresa, José Eduardo Motta, que ampliou os negócios para os Estados do Maranhão, Tocantins e Pará. O foco era a nova rota logística, com a saída tanto para São Luís (MA) como para Barcarena (PA), o chamado Arco Norte. Quatorze anos depois, a FTO cresceu. Hoje, é a quinta maior empresa do segmento de fertilizantes no Brasil, segundo ranking do jornal Valor Econômico, e líder no mercado onde atua.

A empresa possui hoje 4 fábricas em funcionamento no Tocantins, Pará, Maranhão e Mato Grosso, que empregam 428 pessoas diretamente. “A gente já enxergava aí no Pará um grande potencial de expansão agrícola nos anos que viriam, o que se confirmou hoje”, diz o empresário. E os planos de expansão não param: outras três novas unidades vão surgir em Minas Gerais, outra em Mato Grosso (Sinop) e em Goiás até o fim de 2018. Em 2016, o faturamento da empresa chegou a R$ 1 bilhão.

A empresa é cliente do Banco da Amazônia há mais de 10 anos. José Eduardo conta que a instituição está presente na história da FTO desde o início. “Foi o banco que nos deu apoio e retaguarda de financiar o projeto da fábrica de Porto Nacional. A instituição sempre apoiou o desenvolvimento da agricultura nos Estados do Norte, principalmente no Tocantins e no Pará, Estados onde tem uma presença muito forte”, lembra. “O banco sempre teve e continuará tendo um impacto significativo no crescimento dos negócios da FTO”.

BARCARENA

Uma das grandes metas – talvez o mais ambicioso da empresa - era instalar uma unidade em Barcarena, onde fica o porto de Vila do Conde. “As obras iniciaram em 2014 e em setembro de 2015 as máquinas começaram a funcionar. Foi um sucesso!”, lembra o empresário. “A unidade de Barcarena foi um divisor de águas e tivemos o Banco da Amazônia presente nesse projeto desde o início. Hoje, o banco é o meu principal parceiro e espero que essa relação perdure por muitos anos ainda!”, reitera.

A FTO atende o setor do agronegócio nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Com as novas fábricas que entrarão em operação, a FTO passará a ter uma abrangência ainda maior, chegando também à região Sudeste. “A empresa não atende diretamente o mercado de exportação. O uso dos nossos produtos na agroindústria tem uma contribuição direta para o aumento da produtividade da safra e, consequentemente, isso atinge o mercado externo”, explica.

Conheça mais uma história de sucesso de uma empresa regional e sustentável, a Fertilizantes Tocantins, que expandiu sua atuação para além das fronteiras, graças ao incentivo do FNO, e hoje possui uma fábrica em Barcarena (Foto: Reprodução)

SETORES - QUEM PODE OBTER FINANCIAMENTO DO FNO?

Turismo
Comércio
Prestação de Serviço
Cultura
Agroindústria
Indústria
Infraestrutura não-governamental
Infraestrutura econômica de empresas públicas não dependentes de transferências financeiras do poder público
Produção de bens manufaturados e semimanufaturados para exportação.


Reduzindo desigualdades na Amazônia

A Lei 7.827, de 27 de setembro de 1989, criou os Fundos Constitucionais e, por conseguinte, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que é administrado pelo Banco da Amazônia. Após 28 anos, o fundo se tornou decisivo para o desenvolvimento da região amazônica, ajudando o Norte a reduzir as desigualdades históricas em relação às demais regiões brasileiras.

Para que isso ocorra, o fundo busca desenvolver políticas, planos e programas para liberar recursos por meio de várias linhas de financiamento. Nesse período, 475 mil operações de crédito foram feitas. “O FNO é a principal fonte de recursos financeiros estáveis para o fomento do Norte e um importante instrumento econômico-financeiro de execução da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), elaborada pelo Ministério da Integração Nacional”, destaca Luiz Sampaio, da Diretoria Comercial e de Distribuição (DICOM).

Segundo dados do Banco Central, o Banco da Amazônia responde hoje por 64% do crédito de fomento no Norte do país. Em 2016, somente com recursos do FNO, a instituição disponibilizou para a região R$ 3,38 bilhões. Segundo o diretor, os financiamentos concedidos em 2016 apresentam potencial para criar 388 mil novas oportunidades de trabalho no campo e nas cidades. “Também estima-se que o FNO pode incrementar em R$ 23 bilhões o valor bruto da produção regional, aumentar em R$ 12 bilhões o PIB da região Norte, além de elevar a arrecadação de tributos em R$ 3 bilhões”, calcula o o diretor.

ESTIMATIVA - RECURSOS DO FUNDO PARA 2017

ESTADOS

- Acre: R$ 322 milhões
- Amapá: R$ 138 milhões
- Amazonas: R$ 874 milhões
- Pará: R$ 1,4 bilhão
- Rondônia: R$ 874 milhões
- Roraima: R$ 92 milhões
- Tocantins:R$ 874 milhões

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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