A Vale requereu à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) o licenciamento para expansão de Serra Leste, unidade de mineração de ferro operada pela empresa desde 2015 no município de Curionópolis (PA). O projeto é fundamental para a manutenção das operações da unidade e seu plano de crescimento, tendo em vista que os limites da área, até então, licenciada para a extração do minério deve ser alcançado em meados de 2018.
A expansão dará à Serra Leste a capacidade de produzir até 10 milhões de toneladas por ano. Porém, o volume de produção anual das unidades é definido de acordo com fatores como demanda do mercado, logística e competitividade junto aos concorrentes. Hoje, a unidade tem capacidade e licença para produzir até 6 milhões. Em 2016, a demanda de produção para Serra Leste foi de 4,2 milhões de toneladas por ano.
EMPREGOS
A previsão é de que 1.300 vagas sejam geradas na fase de construção. Porém, a mobilização de mão de obra será gradativa, ou seja, conforme o avanço das etapas do projeto, que incluem: abertura e ampliação das cavas, na primeira fase e construção das estruturas como usina e pilhas de estéril, no período seguinte.
Após a conclusão das obras, já na operação, com a unidade em sua capacidade plena (produção de 10 milhões), espera-se que um total de 1.100 empregados atuem na mina, usina e pátios de carregamento. Esta previsão, é importante destacar, compreende o quantitativo de 645 trabalhadores entre próprios e terceiros, que a unidade já emprega atualmente.
No período de 2013, ainda na implantação de Serra Leste até julho de 2017, a Vale, por meio da unidade, gerou ao município cerca de R$ 42 milhões com o recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS) e a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). A Cfem foi instituída pela Constituição Federal como compensação paga obrigatoriamente pelas empresas que extraem substâncias minerais para fins econômicos.
(Diário do Pará)
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