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GERSON NOGUEIRA

Vitória suada e convincente

A reta final do jogo deu a falsa impressão de um duelo complicado, com possibilidades iguais para cada lado. Na verdade, o Remo foi superior o tempo todo, impôs um ritmo seguro no primeiro tempo, fez seu gol e não permitiu chances ao visitante. Sofreu o

A reta final do jogo deu a falsa impressão de um duelo complicado, com possibilidades iguais para cada lado. Na verdade, o Remo foi superior o tempo todo, impôs um ritmo seguro no primeiro tempo, fez seu gol e não permitiu chances ao visitante. Sofreu o empate no início da 2ª etapa, mas teve forças para assegurar a vitória a poucos minutos do fim. Um novo tropeço seria fatal para as pretensões na Série C e um castigo imerecido.

No aspecto geral, foi a melhor apresentação remista na Série C. Pela primeira vez, o Remo se mostrou organizado, acertando passes e exibindo um bom repertório de jogadas a partir da presença de Eduardo Ramos e Flamel, desfazendo a velha cisma de que ambos não poderiam ser escalados desde o início de um jogo.

Com o camisa 10 posicionado junto à linha ofensiva como meia-atacante, Flamel cuidou das articulações no meio, desincumbindo-se bem da tarefa. Mas, para que a dupla funcionasse, os volantes tiveram que se desdobrar, o que resultou em boas atuações de João Paulo e Dudu.

O lado mais forte do Remo era sempre o direito, embora o improvisado Ilaílson não apoiasse com a constância necessária. Apesar disso, Pimentinha causava um furor em cima da marcação do Botafogo, levando sérios perigos a cada arrancada. Logo no começo, deu passe precioso para Ramos, que chutou em cima do goleiro.

A jogada do primeiro gol surgiu aos 25 minutos após lançamento de Martony endereçado a Pimentinha na direita. O atacante passou pela marcação e tocou para Ramos na linha da pequena área. O meia chegou de carrinho, mandando para o fundo das redes do Belo.

Depois do intervalo, o Remo voltou agressivo, insinuante e perdeu duas boas oportunidades, com Ramos e Pimentinha. Depois, num descuido de marcação, uma falta cobrada com rapidez apanhou a defesa azulina em linha. A bola chegou a Dico, que finalizou na saída de Vinícius, aos 6’. O gol desnorteou os azulinos, que entraram em desespero com a iminência de mais um mau resultado em casa.

O atordoamento durou uns 15 minutos, mas, ainda assim, a equipe não desistiu de atacar com consciência, aproveitando as tabelinhas entre Flamel, Pimentinha, Edgar e Ramos. Em alguns momentos, o Remo colocava até seis jogadores junto à área adversária.

Aos 34’, Ramos desviou cruzamento perfeito de Edgar, mas a bola passou à direita do gol. Aos 40’, porém, veio o lance que fez o Mangueirão explodir: Flamel lançou na área, na cabeça de Ramos, que tocou de cima para baixo, marcando o gol da vitória. Foi o coroamento da parceria, provando que a qualidade de ambos pode ser utilíssima ao Remo.

Triunfo justo, que teve como fator crucial a intensidade do jogo executado pelos azulinos. No aspecto individual, Ramos, Flamel, Pimentinha, João Paulo e Martony foram os destaques da apresentação.

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