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GERSON NOGUEIRA

Na coluna de Gerson Nogueira deste domingo: 'o time está devendo'

A hora de desencabular  Léo Goiano disse à Rádio Clube que esta foi a melhor semana de preparação para um jogo desde que assumiu o comando no Remo. Notícia alvissareira. Sinal de que o técnico pode finalmente escalar os melhores e parar com as mexidas eq

A hora de desencabular

Léo Goiano disse à Rádio Clube que esta foi a melhor semana de preparação para um jogo desde que assumiu o comando no Remo. Notícia alvissareira. Sinal de que o técnico pode finalmente escalar os melhores e parar com as mexidas equivocadas, que ocasionaram a perda de pontos preciosos nos últimos jogos.

O técnico sabe que o time está devendo. Sabe também que o torcedor tem motivos de sobra para cobrar. Tem consciência do peso que a camisa do Remo representa e o quanto isso afeta o rendimento de alguns jogadores.

Goiano sabe, ainda, que fatores extracampo influem bastante na maneira como o time se comporta. Jogador, como qualquer outro profissional, precisa ter a cabeça no lugar para desempenhar bem suas funções. Quem tem dívidas vencidas e problemas em casa não pode ter um rendimento à altura do esperado.

É preciso, porém, fazer com que o espetáculo continue, mesmo quando tudo parece conduzir ao desastre inevitável. Sem a confiança do torcedor, pouco acreditando em suas próprias forças, o Remo atual terá que se valer dos treinos da semana para corrigir em campo os muitos erros mostrados nos jogos.

Terá que, em certos casos específicos, ter humildade para conviver com as críticas e vaias. Alguns jogadores andaram se queixando de cobrança excessiva. Certamente não conhecem a história do Remo e de sua apaixonada torcida, que estava (mal) acostumada a ver grandes esquadrões envergando a tradicional camisa azulina.

Para quem já viu em ação Rosemiro, Luiz Florêncio, Aranha, Nelinho, Cuca e Marquinho Belém, para ficar apenas neste sexteto ilustre, fica de fato difícil engolir atuações trôpegas dos atuais ocupantes das laterais. É claro que não tem faltado empenho e comprometimento, mas bom futebol não é exatamente o que tem sido oferecido ao torcedor.

Em qualquer ramo de atividade, a autocrítica ainda é o melhor caminho para a correção de erros. Quem não convive bem com a cobrança, não está preparado para enfrentar pressão. Jogar em times populares implica em conviver com muita queixa e azedume, muitas vezes injustos, mas sempre merecedores de atenção.

Contra o Botafogo, hoje à noite, o Remo precisará ter a consciência de que não fez até o momento nenhum jogo memorável em Belém. Está, portanto, na hora de começar a dar verdadeiras alegrias ao torcedor. Para tanto, tem que vencer e jogar bem.

Do jeito como tem se apresentado em Belém, o Leão parece intimidado diante de sua própria plateia, como se jogar em casa fosse motivo de acanhamento. Por mais que alguns atletas não estejam habituados ao calor da massa, tamanha inibição soa incompreensível e despropositada.

Durante os treinos da semana, providências foram encaminhadas no sentido de tornar o time mais intenso ofensivamente, com a escalação de Flamel ao lado de Eduardo Ramos, velha reivindicação da torcida. Para garantir marcação no meio, João Paulo e Dudu serão os volantes.

Pimentinha, principal arma ofensiva, reaparece para fazer dupla com Luiz Eduardo. Há uma expectativa positiva no ar, mesmo levando em conta os conhecidos problemas nas laterais – entregues a Ilaílson e Jaquinha. O fato é que, como mandante, o Remo precisa ser agressivo e destemido, ainda mais quando a própria sobrevivência na competição está em xeque.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta o programa, com Giuseppe Tommaso e este escriba de Baião na bancada de debatedores. Começa às 21h, na RBATV.

Direto do blog

“O elenco do Papão não padece das deficiências verificadas no Remo, onde há precariedade nas laterais, na cabeça de área e até no miolo da zaga, apesar de o ataque azulino ser, proporcionalmente, mais eficiente que o bicolor. No entanto, o PSC, desde que Marquinhos assumiu o comando, vem sendo forte na defesa e no meio de campo, com tendências à subida de produção em razão da melhora no entrosamento lá na frente.

Enfim, o problema listrado parece de menor prejuízo porque o treinador possui opções confiáveis, enquanto que o Remo é vítima de apostas erradas que nada acrescentaram ao que aí já estava, fruto de recorrente aventureirismo da cartolagem”.

Jorge Paz Amorim, fazendo um comparativo básico entre PSC e Remo na conjuntura atual.

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