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Via onde fica a APPD tem problemas de acessibilidade

Belém é uma cidade que ainda impõe muitas barreiras para pessoas com deficiência. A própria via onde fica a Associação Paraense de Pessoas com Deficiência (APPD), a passagem Alberto Engelhard, que faz parte da Vila Teta, enfrenta graves problemas de acess

Belém é uma cidade que ainda impõe muitas barreiras para pessoas com deficiência. A própria via onde fica a Associação Paraense de Pessoas com Deficiência (APPD), a passagem Alberto Engelhard, que faz parte da Vila Teta, enfrenta graves problemas de acessibilidade.

“A Vila Teta já foi referência de acessibilidade e era amplamente reconhecida por isso”, lembra o presidente da APPD, Ney Gil Sousa. “Hoje, 20 anos depois de inaugurada, ela tá desfigurada, completamente abandonada”, continua. Como se já não bastassem as dificuldades que enfrentam ao transitar por outras vias de Belém, é um desafio para os associados da APPD chegarem até a sede da associação.

Dentre os principais problemas, Sousa cita as calçadas completamente desniveladas e cheias de obstáculos, portões de casas que abrem para fora, pessoas que estacionam em cima das calçadas, postes na esquina, vagas para pessoas com deficiência ocupadas e muitos outros.

“Falta fiscalização”, alerta Roseane Araújo, uma das representantes do conselho da Associação. “As autoridades precisam garantir a nossa locomoção. Pra chegar aqui, eu tenho a maior dificuldade. Se eu não estiver com alguém, eu caio”, critica, destacando os problemas que enfrenta com sua deficiência visual.

"As autoridades precisam garantir a nossa locomoção. Pra chegar aqui eu tenho a maior dificuldade“, Roseane Araújo, Membro do Conselho da APPD

CONSCIENTIZAÇÃO

“Belém inteira não é acessível. Falta apoio e falta conscientização”, lamenta. Sousa concorda que a conscientização é algo que falta tanto para os governantes quanto para as pessoas em geral. Os problemas na cidade vão além das calçadas. Falta de semáforos sonoros, de placas em braile, de rampas em prédios públicos e até de profissionais treinados e preparados no ensino e na saúde pública são carências de Belém, de acordo com Ney Sousa.

“E existe legislação pra isso. É regulamentado. E por que não faz? ”, diz o presidente. Para ele, não existe justificativa para a inacessibilidade das vias e prédios públicos da cidade. “Não é difícil de fazer. Algumas atitudes simples resolvem o problema. Por que, sempre que reformar uma rua, já não entregá-la adaptada?”, questiona.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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