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Pará perdeu 30 mil vagas de emprego nos últimos 12 meses

O Pará teve um saldo positivo de 1.862 postos de trabalho apenas no mês de julho deste ano. Os dados, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o coloca em 6º lugar no ranking dos Estados brasileiros q

O Pará teve um saldo positivo de 1.862 postos de trabalho apenas no mês de julho deste ano. Os dados, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o coloca em 6º lugar no ranking dos Estados brasileiros que mais geraram empregos no mês. O primeiro lugar ficou com São Paulo.

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INTERIOR

De acordo com os dados do Caged, o Pará registrou 20.012 admissões contra 18.150 desligamentos no mês de julho, gerando uma variação de 0,26%. Os números revelam, ainda, que a grande maioria dos novos empregos foi gerada no interior do Estado, registrando 1.401 postos. Os responsáveis pelo aumento seriam os setores da Indústria, Construção Civil e Serviço.

O estudo divulgado pelo Dieese com base nos dados do Caged aponta que a realidade não é tão positiva quando se considera um período mais longo. De janeiro a julho de 2017, os déficits de postos de trabalho no Pará já somam 7 mil. Quando se estende a perspectiva para os últimos doze meses, tendo como base o mês de julho, o quadro é ainda pior: 30 mil empregos a menos.

"É um saldo positivo e importante no mês, porém, ainda precisa ser encarado como exceção. Os estudos que estamos fazendo têm mostrado que até o final do ano o saldo vai continuar negativo”, Roberto Sena, Coordenador do Dieese

Segundo o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Roberto Sena, este é o segundo saldo positivo de geração de emprego registrado pelo Pará desde janeiro deste ano, o primeiro ocorreu no mês de maio. A situação registrada em 2017 também mostra uma melhora em relação a julho de 2016, quando, segundo o Dieese, o Pará perdeu 1.531 empregos. “É um saldo positivo e importante no mês. Porém, ainda precisa ser encarado como exceção. Os estudos que estamos fazendo têm mostrado que até o fim do ano o saldo vai continuar
negativo”, avaliou Sena.

No segundo semestre deste ano, é esperado um incremento na economia do Estado, devido à antecipação do pagamento do 13º dos aposentados, à movimentação gerada pelo Círio de Nazaré em outubro e ao pagamento do 13º para os demais trabalhadores no fim do ano. “Apesar da provável estabilidade esperada para o segundo semestre, não vamos conseguir zerar o déficit”, estima Roberto Sena.

Empregos

Saldo positivo - Julho 2017

- 1º São Paulo: 21.805
- 2º Mato Grosso: 8.085
- 3º Goiás: 4.745
- 4º Amazonas: 1.888
- 5º Ceará: 1.871
- 6º Pará: 1.862
- 7º Maranhão: 1.567
- 8º Rondônia: 1.256
- 9º Distrito Federal: 1.208
- 10º Minas Gerais: 1.120

Fonte: Caged do Ministério do Trabalho

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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