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Aprenda a se manter no emprego em tempos de crise

Os brasileiros estão com mais receio de perder o emprego. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no final de julho, que investigou os índices de medo do desemprego e satisfação com a vida no país. De acordo com

Os brasileiros estão com mais receio de perder o emprego. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no final de julho, que investigou os índices de medo do desemprego e satisfação com a vida no país. De acordo com o estudo, a população apresenta o quarto maior índice de medo de desemprego desde 1999, quando os levantamentos começaram a ser feitos.

Segundo a pesquisa, o índice de medo do desemprego subiu 1,8 ponto entre março e julho de 2017, chegando a 66,1. Já o índice de satisfação com a vida aumentou 0,3 em comparação a março, mas continua sendo um dos menores valores desde 1999: 65,9. Para se ter um parâmetro, em 2010 o medo obteve índice abaixo de 30 e a satisfação com a vida chegou a quase 75.

Na edição mais recente da pesquisa, a região Norte/Centro-Oeste se encontra em quadro preocupante. É a área com a alta mais expressiva do medo do desemprego: o indicador passou de 57,3 pontos em março para 66,9 pontos em julho, uma alta de 9,7 pontos. A região também é a única no país em que o medo do desemprego em julho de 2017 é maior que o verificado no ano anterior.

TEMOR

O “Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida” foi elaborado pela Confederação Nacional da Indústria, a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional, conduzida pelo Ibope Inteligência. Foram entrevistadas 2 mil pessoas em todo país e, a partir das respostas, criou-se um número-índice, com a finalidade de retratar a frequência de cada réplica e a intensidade do medo de cada um (se está com muito, pouco ou nenhum medo de ficar desempregado).

POSIÇÃO

A situação é tão crítica que a Organização Internacional do Trabalho acredita que o mercado de trabalho do Brasil é o que mais sofre com o crescimento lento, em toda a América Latina. Informações divulgadas nesta semana pelo órgão, quando anunciadas as previsões econômicas para a América Latina e Caribe, mostram que este país registrou a maior recessão dos últimos 24 anos, com 8 trimestres consecutivos de queda do Produto Interno Bruto (PIB), o que ocasiona maior número de desocupados.

Com renda insuficiente e como método de prevenção financeira, mais da metade da população brasileira reage ao contexto fazendo bicos ou obtendo um segundo emprego, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, divulgada em setembro de 2016. Mas também existem atitudes que o trabalhador pode incorporar o dia a dia para manter sua posição na empresa. “É preciso ser proativo e se mostrar importante dentro da empresa. O que se esperava anos atrás de um funcionário hoje já não é mais o bastante”, alerta a especialista em profissões Raquel Conde. Ela orienta que ser disponível, mostrar engajamento e se manter atualizado são outras condutas que podem auxiliar o empregado.

(Alice Martins Morais)

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