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GERSON NOGUEIRA

Transações misteriosas

Quando o Barcelona anuncia pomposamente a contratação do volante Paulinho, que estava jogando no futebol chinês, é legítimo concluir que há algo de errado com uma das mais consagradas e repetidas máximas do nobre esporte bretão: aquela que prega não haver

Quando o Barcelona anuncia pomposamente a contratação do volante Paulinho, que estava jogando no futebol chinês, é legítimo concluir que há algo de errado com uma das mais consagradas e repetidas máximas do nobre esporte bretão: aquela que prega não haver mais bobo no futebol. Antes de conclusões precipitadas, é preciso observar que o clube dispõe de dinheiro de sobra para torrar em contratações, a partir da multa paga pelo PSG (mais de R$ 800 milhões) pela liberação de Neymar.

Ainda assim, com tamanha fortuna em mãos, além da dinheirama que o Barcelona já tem normalmente, soa esquisito que o primeiro reforço anunciado pós-Neymar seja justamente um volante de limitações óbvias, que não deu certo no futebol inglês, bem menos técnico que o espanhol, e que até hoje só jogou direitinho sob a batuta de Tite. Paulinho custou R$ 151 milhões ao Barcelona – o 4º reforço mais caro da história do Barça, atrás apenas de Neymar, Luizito Suárez e Zlatan Ibrahimovic.

É claro que a boa fase na Seleção Brasileira foi fator decisivo para que Paulinho chegasse ao Camp Nou. Os mais empedernidos defensores do ex-corintiano irão argumentar que o Barcelona já tomou outras decisões surpreendentes, como a de apostar no limitado Belletti há alguns anos, por exemplo – até com bons resultados no fim das contas. O clube azul-grená também cometeu a contratação de Gabriel Milito, um beque argentino pouco mais do que esforçado, e tem hoje no elenco outro defensor hermano, Javier Mascherano, cujas façanhas em campo são sempre associadas à capacidade de nocautear adversários.

Nesse aspecto, a aquisição de Paulinho não chega a ser um despautério. De todo modo, para quem viu o volante atuando na Seleção de 2014, perdido no meio-campo desatinado que Felipão armou com Fernandinho a lhe fazer companhia, ficam muitas dúvidas no ar quanto aos critérios de contratação seguidos por um dos gigantes do futebol no mundo.

Sigo, porém, com a convicção de que os rumos dos negócios são ditados principalmente pela capacidade de convencimento dos grandes empresários. Em última análise, o que realmente conta é a velha lábia na hora de propagandear determinado atleta.

Não esquecer nisso tudo a relevância que a camisa canarinho ainda tem, apesar dos pesares, na hora de valorar um jogador de futebol. Ao mesmo tempo, quando vejo um Paulinho sendo contratado a peso de ouro, não consigo deixar de imaginar o que pensam disso craques indiscutíveis como Jairzinho, Rivelino, Zico e outros, cujas fantásticas carreiras não tiveram o mesmo feliz destino financeiro.

Direto do blog

“O PSC é uma baita contradição neste brasileiro, de tal modo que poderíamos dizer que não é este Paissandu que conhecemos ao longo dos seus mais de 100 anos. Por que falo isto? Por que nós estávamos habituados a ver nossos times como caseiros e covardes (ao jogar fora).

O Paissandu, ao contrário de outros anos, tem se mostrado valente fora e fraco em casa neste Brasileiro. Paissandu 26 pontos – 7 vitórias, com 3 vitórias em Belém e 4 vitórias fora.

Penso que esta é provavelmente a primeira vez que um time do futebol paraense tem mais vitórias fora de Belém do que jogando em seus domínios... Vai entender, né?”.Carlos Lira, tentando racionalizar as incongruências da campanha alviceleste.

“É límpido e claro que o elenco do Remo não está mais engajado em disputar esse resto de Série C. O amadorismo administrativo e a constante insegurança financeira que habitam os arraiais azulinos refletem diretamente na concentração e no ânimo dos atletas. Prova disso a displicência com que atuou sábado, em Maceió. O que me preocupa é que será assim, daqui em diante, na competição, acarretando sérios riscos de permanência na terceira divisão, o que para mim já estaria de bom tamanho. Nessa altura, se fosse possível e se as pendengas trabalhistas permitissem, preferiria que fosse a campo, a partir de agora, um elenco completamente regional, complementado com jogadores da base, para pelo menos vermos alguma motivação e entrega dentro das quatro linhas. Tristes tempos, Leão...”.

Anselmo Gomes, leonino descrente quanto ao futuro do Remo na Série C

Festa de aniversário e congraçamento no Baenão

Torcedores que trabalham pela reconstrução do Baenão realizam hoje, no 106º aniversário de reorganização do Remo, programação musical e esportiva no Evandro Almeida. Homenagens a antigos ídolos e futebol para as diversas faixas etárias, a partir das 9h.

(Diário do Pará)

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