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Falta de medicamento no Hospital Ophir Loyola preocupa pacientes

A falta de medicamentos para pacientes que fizeram transplante de rins está preocupando quem precisa dos remédios para prosseguir o tratamento no Hospital Ophir Loyola (HOL). Segundo o paciente Roberto da Luz, 48, o medicamento Tracolimos acabou na última

A falta de medicamentos para pacientes que fizeram transplante de rins está preocupando quem precisa dos remédios para prosseguir o tratamento no Hospital Ophir Loyola (HOL). Segundo o paciente Roberto da Luz, 48, o medicamento Tracolimos acabou na última sexta-feira (11).

"Esse medicamento é muito importante para evitar a rejeição do rim transplantado. Desde sexta-feira (11) não há esse medicamento na farmácia do hospital. Sem o medicamento, dezenas de pessoas correm o risco de perder o rim transplantado", explicou.

Ainda de acordo com Roberto, que faz tratamento há 8 anos e meio, o medicamento deve ser tomado mais de uma vez por dia, o que aumenta sua necessidade.

O paciente disse que ouviu de um funcionário da farmácia do HOL que, talvez, na próxima quarta-feira (16), chegue ao Estado um empréstimo oriundo do Estado do Maranhão.

O DOL entrou em contato com o HOL para saber o motivo do medicamento não estar mais disponível e qual a previsão de normalização da sua entrega aos pacientes. O hospital informou que é apenas uma unidade de distribuição do medicamento, portanto a Sespa que é responsável pela administração do mesmo.

Em nota ao DOL, a Sespa disse que por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica (DEAF), a compra e distribuição aos Estados do medicamento Tacrolimo – nas dosagens 1mg e 5mg – é de competência do Ministério da Saúde (MS). O item é essencial no tratamento de pessoas que fizeram transplante para evitar a rejeição do novo órgão. A falta do imunossupressor tem causado grande preocupação para pacientes e familiares.

No momento, a Sespa está enfrentando dificuldades no abastecimento desse medicamento na dosagem de 1mg, visto que o último lote enviado ao Pará foi feito ainda em julho, quando o MS enviou à Sespa 47.500 comprimidos, que foram suficientes só para abastecer aquele mês.

A Sespa informou ainda que aguarda o envio de outros 112.800 comprimidos, que seriam suficientes para abastecer os meses de agosto e setembro de 2017. Por meio de telefonemas, o MS informou aos técnicos da DEAF que está “aguardando a finalização do processo de contratação para a compra do medicamento e que enviará ao Estado um quantitativo para atendimento de 24 dias”, mas sem expor detalhes sobre a data da remessa e da quantidade de medicamentos a serem disponibilizados.

Além disso, a equipe da DEAF está entrando em contato com outros Estados para a realização de empréstimos, permutas e adesão a atas de registros de preço. A Sespa já conseguiu empréstimo de 6.000 comprimidos de Tacrolimo 1mg junto à Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão e aguarda chegada dessa remessa até o dia 18 de agosto.

(DOL)

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