plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 30°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Família de indígenas refugiados pode ganhar abrigo em Belém

O caso de uma criança indígena, refugiada da tribo venezuelana Warao, que foi retirada à força da própria família por uma conselheira tutelar, em Belém, no último dia 20 de julho, foi o tema de uma reunião realizada nesta quarta-feira (2) na Secretaria

O caso de uma criança indígena, refugiada da tribo venezuelana Warao, que foi retirada à força da própria família por uma conselheira tutelar, em Belém, no último dia 20 de julho, foi o tema de uma reunião realizada nesta quarta-feira (2) na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Pará (Sejudh/PA).

Após o recolhimento da criança, pelo Conselho Tutelar, os avós dela começaram uma greve de fome, segundo informações da Defensoria Pública do Estado, e havia a possibilidade de mais crianças da mesma família indígena serem levadas a abrigos por conselheiros tutelares.

Diante da situação de vulnerabilidade da família, ficou estabelecido que representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seaster/PA), da Funpapa e da Sejudh irão visitar a família nesta quinta-feira (3) para dialogar sobre a possibilidade de eles serem acolhidos em um abrigo, em Belém, de acordo com informações do defensor público Jonhy Giffoni, da Defensoria Pública do Estado do Pará.

Caso os indígenas não aceitem ir para um abrigo público, é estudada a possibilidade da Seaster e da Funpapa arcarem com benefícios e com um espaço temporários para que eles sejam acolhidos, como um hotel.

Além disso, a Defensoria Pública do Estado afirma que ingressou com um processo, na Vara da Infância , e espera a decisão em sede de tutela de urgência do juiz para que decida sobre a situação da família.

POLÍTICA DE REFUGIADOS

Para o Johny Giffoni, a situação dos indígenas venezuelanos levantam o debate sobre as condições enfrentadas por muitos refugiados no Pará, que tem se tornado, cada vez mais, rota para esses cidadãos.

“O importante é ressaltar que está crescendo o número de refugiados no Pará e o Estado não tem uma política de refugiados. Não tem abrigos suficientes. A política de proteção a esses indivíduos precisa melhorar, precisa ter um maior incentivo”, comentou Johny.

“É importante que a gente passe a discutir esse tema, que se proponha capacitação para os gestores e para os agentes do Estado, para os conselheiros do Estado”, declarou o defensor público.

(DOL)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias