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GERSON NOGUEIRA

Mandante sem poder

O Papão foi um mandante que não soube exercer o poder do mando. Não resistiu aos conhecimentos de seu ex-técnico Marcelo Chamusca e perdeu para o Ceará, na sexta à noite, no Mangueirão. Em partida previsivelmente difícil, o time paraense errou muito tanto

O Papão foi um mandante que não soube exercer o poder do mando. Não resistiu aos conhecimentos de seu ex-técnico Marcelo Chamusca e perdeu para o Ceará, na sexta à noite, no Mangueirão. Em partida previsivelmente difícil, o time paraense errou muito tanto no aspecto individual quanto no coletivo e, em resumo, não conseguiu jogar.

Ao final, o técnico Marquinhos Santos considerou que vários atletas importantes não renderam o suficiente. Meia verdade apenas. O time todo foi mal e isso teve a ver com os méritos do adversário, que assumiu um posicionamento correto desde os primeiros movimentos.

Enquanto o Papão saía de seu campo com tentativas precipitadas e baixíssimo aproveitamento de seus laterais, principalmente Ayrton, o adversário se encolhia e segurava os alas, dando plena liberdade aos homens de meio, principalmente Richarlison e Ricardinho.

O primeiro gol aconteceu quando o equilíbrio ainda era marcante. Aos 13 minutos, Ricardinho recebeu pela direita e cruzou com perfeição. Elton disputou pelo alto com Ayrton e escorou no canto direito de Emerson. O erro de colocação dos zagueiros prenunciava problemas maiores.

Sem pressa depois de abrir vantagem, o Ceará tratou de valorizar a posse de bola e praticamente não investiu mais em busca do segundo gol. Talvez esperasse uma reação alviceleste, que não veio ao longo dos primeiros 45 minutos. E por um motivo simples: o time não sabia como reagir. O meio-campo não criava e o ataque inexistia.

Depois do intervalo, Magno entrou em substituição a Rodrigo Andrade. Foi uma mexida interessante, pois o ataque passou finalmente a ter um jogador capaz de surpreender a última linha defensiva do Ceará. Logo de cara, Rodrigo chutou forte e provocou rebote do goleiro. Na sequência, Magno cruzou e a bola passou à frente de Marcão.

Mas, aos 16’, Magno recebeu passe rasteiro de Peri e tocou na saída do goleiro Ederson, empatando o jogo. Dois outros lances ainda se ofereceram ao ataque paraense nos minutos seguintes, mas sem o necessário aproveitamento. O mais claro deles com Rodrigo, que bateu à esquerda com extremo perigo.

Na estratégia de esperar o Papão para sair com rapidez, o Ceará teve paciência para explorar a vulnerabilidade do lado direito da zaga bicolor e chegou à vitória aos 33’. Romário recebeu junto à área e enfiou na medida para Artur bater rasteiro e cruzado, vencendo Emerson.

Apesar da pálida evolução no 2º tempo, o Papão foi um arremedo de time. Permitiu que o Ceará ditasse o ritmo e não criou situações capazes de inquietar o adversário. Comportou-se como se não fosse o mandante.

A nova derrota não põe o time no Z4, mas estraga os planos de fechar o turno entre os 10 primeiros colocados e reacende o sinal de alerta quanto aos riscos concretos de rebaixamento.

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