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Especialista alerta para diagnóstico da Fibromialgia

Dores generalizadas, fadiga, alterações do sono são alguns dos sintomas mais comuns da fibromialgia, uma das doenças reumatológicas mais comuns no Brasil e que acomete mais mulheres do que os homens. Com difícil diagnóstico, a doença também revela outros

Dores generalizadas, fadiga, alterações do sono são alguns dos sintomas mais comuns da fibromialgia, uma das doenças reumatológicas mais comuns no Brasil e que acomete mais mulheres do que os homens. Com difícil diagnóstico, a doença também revela outros sinais, como a depressão, ansiedade e instabilidade de humor.

De acordo com a reumatologista Thayana Kajitani, não há um exame específico para confirmação do quadro. “Na verdade, diz-se que a fibromialgia é feita com um diagnóstico clínico, a partir dos sintomas apresentados pelo paciente”. A médica explica que é possível fazer esse diagnóstico, desde que descartadas outras causas orgânicas e físicas de dor crônica.

A médica disse que a doença causa muitos incômodos, algumas vezes caracterizada por dor no corpo todo, frequentemente por mais de três meses, e está associada a má qualidade do sono, que gera um cansaço ao acordar, como se a pessoa não tivesse dormido.

Aos portadores da doença, Thayana Kajitani recomenda atividade física, como exercícios aeróbicos, caminhadas, pilates, hidroginástica ou alongamento. Com sua experiência, a médica afirma que um dos fatores que prejudicam o tratamento é a dificuldade de entender a necessidade de atividade física para toda a vida. “É uma mudança de hábito para a vida inteira”.

Dentro do atendimento, o paciente com fibromialgia deve passar por psicoterapia, que também é de extrema importância. É a terapia cognitiva comportamental que vai ajudar o paciente a entender o que é a doença, a lidar com os sintomas associados em relação a incapacidade que pode gerar temporariamente para o trabalho e relações sociais.

E dentro desse aspecto, a médica aponta a dificuldade do diagnóstico da doença para a obtenção de benefício junto ao INSS. Como não há exame confirmatório, isso acaba tornando-se um obstáculo. “E a questão da incapacidade em relação ao trabalho, incapacidade física, é subjetiva”, observou a médica.

O problema é que a doença não gera incapacidade apenas no trabalho. O paciente passa a não se relacionar bem com a família, apresenta sintomas depressivos. Então esses sinais precisam ser identificados e tratados. E a melhor abordagem é através da psicoterapia.

No entanto, a especialista ressalta que a fibromialgia não causa nenhuma deformidade física e tem tratamento. “Volto a reforçar, o paciente também precisa se conscientizar que seu estilo de vida mudará, que precisará fazer exercícios, um período de psicoterapia e acompanhamento médico regular”.

(DOL com informações do Centro Hospitalar Jean Bitar)

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