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Trajeto de corpo de bebê desaparecido é refeito por peritos

O trajeto por onde teria passado o corpo de um bebê que desapareceu no Hospital de Clínicas Gaspar Viana foi refeito por peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, na tarde desta quinta-feira (20). O procedimento faz parte do inquérito, in

O trajeto por onde teria passado o corpo de um bebê que desapareceu no Hospital de Clínicas Gaspar Viana foi refeito por peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, na tarde desta quinta-feira (20). O procedimento faz parte do inquérito, instaurado pela Polícia Civil, que apura o desaparecimento.

A análise dos locais por onde o corpo passou se chama Exame de Constatação ou Perícia de Local de Crime sem Cadáver. Nele, os peritos Benedito Leão e Nilson Barbosa refizeram o trajeto do corpo, desde que saiu da UTI Neonatal, onde o recém-nascido faleceu, até o necrotério, onde foi deixado para ser entregue à família

Os peritos apuraram todas as evidências de fatos acontecidos neste percurso na madrugada do último dia 17 de julho, quando ocorreu o óbito.

A atenção dos peritos, neste tipo de exame, é voltada para a presença de vestígios, material biológico e objetos que possam ter alguma relação com o crime ou ajudem a desvendá-lo.

A UTI Neonatal, o corredor de acesso ao necrotério do hospital, a sala de velório e a câmara fria foram minuciosamente observados e fotografados.

Um dos objetivos do exame também é verificar as condições de segurança e acessibilidade da área de onde, supostamente, o corpo da criança foi retirado.

INQUÉRITO

De acordo a Secretaria de Estado de Comunicação do Governo do Estado, a Polícia Civil já ouviu sete depoimentos sobre o caso, entre a terça-feira e a quarta-feira, na Seccional da Pedreira. Entre os depoimentos, estão o da mãe do bebê e de uma familiar, e os demais são de funcionários administrativos e do setor de limpeza da Unidade de Saúde.

O delegado Walter Resende, presidente do inquérito, também requisitou ao hospital uma série de documentos, como prontuário de atendimento médico, certidão do óbito e relação dos funcionários que estavam de plantão no momento em que o desaparecimento do corpo foi constatado no hospital.

A partir disso, outras pessoas deverão ser intimadas a prestar esclarecimentos.

HIPÓTESES PARA O DESAPARECIMENTO

Na condução do inquérito, o delegado busca primeiramente descartar as hipóteses até agora consideradas, quando, perante a investigação, elas se tornam inverossímeis.

Diligências estão sendo feitas também fora do prédio em busca de evidências, estando à disposição da população, para colaborações, o fone 181 do Disque Denúncia.

Uma das hipóteses já descartadas é a possibilidade de o corpo do bebê ter sido entregue por engano a outra família, ou ter sido conduzido juntamente com outro corpo, já que, segundo a servidora do Hospital de Clínicas e membro da Comissão de Sindicância, Cléa Bichara, não houve outro óbito no hospital no período que vai do falecimento da criança até a constatação do desaparecimento.

Tanto o inquérito, aberto na terça-feira na Seccional da Pedreira, quanto a sindicância interna do Hospital de Clínicas têm prazo de 30 dias para conclusão.

As informações são da Agência Pará.

(DOL)

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