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Milhares de peixes aparecem mortos em Soure, no Marajó

Um fenômeno natural é a causa mais provável da mortandade de milhares de peixes no município de Soure, no arquipélago do Marajó. Os peixes, da espécie sardinha, apareceram mortos na manhã de ontem, na Praia da Barra Velha, reserva extrativista federal adm

Um fenômeno natural é a causa mais provável da mortandade de milhares de peixes no município de Soure, no arquipélago do Marajó. Os peixes, da espécie sardinha, apareceram mortos na manhã de ontem, na Praia da Barra Velha, reserva extrativista federal administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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A situação foi detectada por moradores do local, que acionaram a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Soure. Segundo a secretária da Semma, Dirlene Silva, inicialmente a suspeita era de crime ambiental. Após análises dos técnicos da própria secretaria e do ICMBio, além do conhecimento prático dos próprios moradores, a conclusão é de que se trata de um fenômeno ambiental.

A praia afetada é banhada pela água do Rio Amazonas. Porém, uma vez ao ano, ocorre uma transição, com a invasão da água salgada do Oceano Atlântico. “Talvez por ser uma espécie muito frágil, esses peixes não resistiram à mudança e morreram”, informou a secretária.

Técnicos foram até a praia onde estavam os peixes para tentar detectar as causas das mortes (Foto: Divulgação)

ANÁLISE

Segundo a análise preliminar dos técnicos, a mudança na cor da água-de cinza para esverdeada, menos barrenta-e a presença de salinidade evidenciam o fenômeno. Ainda assim, amostras foram recolhidas pelo ICMBio para analisar as verdadeiras causas das mortes.

Segundo informações de moradores, o mesmo fenômeno ocorreu com outra espécie há 10 anos. Ainda ontem caçambas da Secretaria de Obras de Soure foram acionadas e retiraram o pescado da praia para serem enterrados. Para surpresa de todos, no início da noite de ontem, os moradores perceberam outra quantidade ainda maior de peixes mortos na mesma praia. A situação, porém, só será verificada na manhã de hoje pela Semma e ICMBio. “O prejuízo é grande para os pescadores. Infelizmente é um fenômeno que não temos como prever”, lamenta Dirlene.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará))

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