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Maduro diz que retaliará EUA e Europa após promessa de sanções

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou nesta terça-feira (18) o principal conselho de autoridades do país para avaliar a retaliação contra os Estados Unidos e a União Europeia. Ambos ameaçaram o chavista com sanções econômicas se for mantida

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou nesta terça-feira (18) o principal conselho de autoridades do país para avaliar a retaliação contra os Estados Unidos e a União Europeia. Ambos ameaçaram o chavista com sanções econômicas se for mantida a eleição para a Assembleia Constituinte, marcada para o dia 30. Em rede social, ele disse ter chamado o Conselho de Defesa da Nação para responder "à ameaça imperial". "A resposta será muito firme, em defesa ao patrimônio histórico anticolonial e anti-imperialista de nossa pátria. Unidos somos invencíveis." A reunião do Conselho de Defesa da Nação começou às 18h30 (19h30 em Brasília), mas em sua abertura, em cadeia nacional de rádio e televisão, não anunciou que medidas tomaria contra americanos e os europeus. Porém, Maduro chamou de "vulgaridade" os comunicados do governo Donald Trump contra Caracas e de "asqueroso" o elogio à consulta popular simbólica promovida pela oposição contra a Constituinte. "Se são capazes desta vulgaridade contra um país reconhecidamente rebelde e revolucionário, imagina como tratarão seus vassalos." Na segunda (17), autoridades americanas disseram que tomariam "medidas econômicas fortes e rápidas" se a votação for mantida. "Os EUA não ficarão parados enquanto a Venezuela desmorona." TEMER Maduro citou presidentes latinos, como Michel Temer e o colombiano Juan Manuel Santos, chamados de "escravos do império. Ele acusou o brasileiro de "dar ordens à direita apátrida". "Podemos permitir que este sujeito dê opiniões sobre a vida constitucional da Venezuela?" O Conselho de Defesa da Nação é formado pelo presidente, seu vice, cinco representantes do Executivo, um membro da Assembleia Nacional e outro do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). A instância foi convocada pela última vez em março, após as decisões do Judiciário que tiraram poderes do Legislativo, dominado pela oposição. As sentenças levaram à onda de protestos que deixaram 96 mortos desde então. Assim como naquela ocasião, os parlamentares não mandaram representantes. Em carta a Maduro, o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, disse que não há intervenção internacional, como diz o governo, mas "preocupação pela crise que está expulsando os cidadãos da Venezuela". SANÇÕES Os EUA não deram detalhes oficiais da punição a Caracas. A agência de notícias Reuters, citando integrantes do governo Trump, diz que os primeiros alvos serão o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e o número dois do chavismo, Diosdado Cabello. Eles se juntariam aos juízes da Sala Constitucional do TSJ, alvo de sanções em maio pela atuação contra a Assembleia Nacional, e a Tareck el-Aissami, punido em fevereiro por suposto elo com o tráfico de drogas internacional. A reação atingiu ainda o ex-presidentes que foram observadores do plebiscito opositor. O colombiano Andrés Pastrana, o boliviano Jorge Quiroga, o mexicano Vicente Fox e os costa-riquenhos Laura Chinchilla e Miguel Ángel Rodríguez foram declarados persona non grata. Nesta terça, a oposição avançou na Assembleia Nacional com a lista dos 13 juízes titulares e 20 suplentes para o TSJ. Os adversários do presidente consideram que a indicação dos atuais ocupantes das vagas, em dezembro de 2015, foi fraudulenta. A medida, porém, terá efeito simbólico, já que o Judiciário anulou os poderes do Legislativo por desacato à impugnação de três deputados. Nas ruas, manifestantes montaram barricadas em Caracas e em cidades do interior.

Fonte: FolhaPress

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