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Conheça os benefícios da prática do pilates para uma gestação saudável

Flexibilidade, força, consciência corporal, relaxamento e respiração. Quando você pensa nos cinco elementos trabalhados pelo pilates fica mais fácil entender porque ele pode ser um grande aliado durante a gestação e como preparação para o parto. A fisiote

Flexibilidade, força, consciência corporal, relaxamento e respiração. Quando você pensa nos cinco elementos trabalhados pelo pilates fica mais fácil entender porque ele pode ser um grande aliado durante a gestação e como preparação para o parto. A fisioterapeuta Lais Nunes, que ministra aulas de pilates regularmente em Belém, detalha em entrevista ao Você todos os benefícios de se optar por esta modalidade de atividade física em um dos momentos mais plenos - e que exige mais cuidados - da vida.

De acordo com a fisioterapeuta, o pilates é indicado para gestantes justamente por ser um exercício “de baixo impacto”, ou seja, que força menos as articulações. Além disso, melhora o corpo para o parto e o pós-parto, ao auxiliar na consciência corporal e no fortalecimento da musculatura, em especial porque todos os exercícios deste método são baseados em movimentos feitos ao mesmo tempo em que se contraem o abdome e os músculos do assoalho pélvico – área entre as pernas, a partir do osso púbico na frente até a base da espinha nas costas.

“Com o aumento da barriga, a mulher perde um pouco da consciência corporal e do equilíbrio. Além disso, o peso da barriga pode acarretar em má postura, levando a dores nas costas”, explica a fisioterapeuta.

Foi exatamente a dor nas costas que levou Lorena Ximenes, 28, a continuar praticando o exercício durante toda a gestação, que está no oitavo mês. “Eu fazia musculação e pilates há cerca de um ano. Depois, fiquei só com o pilates por causa da postura. Como também sou dentista e fico muito tempo sentada, com a barriga crescendo fui sentindo minha coluna ficar prejudicada sempre ao final do dia, e o pilates me trouxe alívio”, conta.

O mesmo alívio para dores na coluna Ingrid Leonel, 27, encontrou no pilates, mesmo sem prática antes da gravidez. “Comecei a fazer pilates por volta dos quatro meses de gestação. Eu sentia muitas dores nas costas, chegava a chorar, principalmente quando dirigia. E dirigi até a hora de parir! Comecei fazendo uma aula experimental e já me senti superbem ali. No sexto mês a dor, que até então parecia insuportável, desapareceu completamente”, conta a mãe do pequeno Mateus, de 5 meses, ainda surpresa com o resultado.

Atividade liberada

Como ocorre com qualquer exercício físico, a prática do pilates deve ser conversada e avaliada primeiramente por um médico. No caso das grávidas, já existem algumas recomendações prévias, como evitá-la durante os três primeiros meses, quando a gestação é mais sensível. “É possível praticar até o nono mês. É muito de grávida para grávida e de médico para médico”, destaca a fisioterapeuta Lais Nunes.

No caso de Ingrid Leonel, que nunca tinha praticado pilates antes da gravidez, ainda assim o médico recomendou que ela fizesse exercícios até duas semanas antes do parto. “O que acontece é que, do segundo para o terceiro trimestre, os exercícios já são diferentes. No segundo consigo pegar um pouco mais pesado para reforçar a musculatura. No terceiro diminui a intensidade, o corpo já entendeu os exercícios e passo a trabalhar mais a parte respiratória e o relaxamento, porque é a fase onde a grávida tem mais dores com o aumento do peso”, explica a fisioterapeuta, que derruba um mito: “As pessoas pensam que grávida não pode fazer abdominal, mas tem que fazer sim, porque é o músculo abdominal que sustenta a coluna”, ensina.

Muitos exercícios do pilates são feitos com quatro apoios – os dois joelhos e as duas mãos, ou cotovelos –, uma posição que ajuda a aliviar a pressão sobre as costas e a bacia, além de ser ótima forma de auxiliar os bebês a se movimentar na direção certa para a hora do parto. Mas outras vantagens foram notadas por Ingrid durante as 12 horas que passou em trabalho de parto. “Ajudou muito no momento das contrações. Quando vinha uma contração eu ficava sentada na bola, quicando, e isso amenizava bastante. Também ajudou na respiração, porque antes de engravidar eu fumava, então andava um pouco e já sentia falta de ar. Com o pilates corrigi isso”, comemora.

Para acolher em braço forte

As vantagens da prática do pilates para as futuras mamães não acabam no momento do parto. Depois do nascimento, atividades como carregar no colo, trocar a roupa do bebê, dar banho e amamentar serão realizadas com mais facilidade com esse ganho de força e equilíbrio muscular também. Isso ocorre por conta da consciência corporal que ensina a manter apostura adequada.

“Existem exercícios específicos que ajudam até a carregar o bebê. Por isso é importante fazer fortalecimento do corpo de forma global”, explica Lais Nunes. “Consigo carregar meu filho, que está pesando 10kg, e consigo carregar bem por conta do exercício dos braços que fazia. A Lais brincava que era o exercício para quando o moleque nascesse, e estou usando na prática”, brinca Ingrid. A mamãe ainda não conseguiu voltar para o pilates após o nascimento do filho, mas pretende retornar em agosto e ainda com Mateus no colo. “Tem pilates pra mamãe com bebê novinho, inclusive com exercícios para serem feitos juntos com ele. Se for parto normal, elas retornam com mais facilidade pra qualquer atividade física. Na cesária a mamãe tem que esperar a cicatrização, em torno de 30 a 45 dias, ou de acordo com a liberação do médico”, avisa a fisioterapeuta

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

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