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Mais uma empresa de água corre risco de fechar

Três dias após o fechamento da Água Azul, empresa de envasamento de águas adicionadas de sais minerais, outra fábrica do mesmo segmento pode ser interditada na Grande Belém, segundo o Ministério Público do Pará (MPPA). Ainda falta ser julgada a ação civil

Três dias após o fechamento da Água Azul, empresa de envasamento de águas adicionadas de sais minerais, outra fábrica do mesmo segmento pode ser interditada na Grande Belém, segundo o Ministério Público do Pará (MPPA). Ainda falta ser julgada a ação civil pública que corre contra a empresa Água Universal, sediada em Marituba, da qual o relatório de fiscalização do MP apontou e detectou muitas irregularidades: falta de licença da vigilância sanitária, de maquinário para a adição dos sais nos níveis recomendados e de maquinário automático para a pré-lavagem, lavagem dos vasilhames e envasamento.

A ação contra a Água Universal foi ajuizada no último dia 30 pela promotora Joana Coutinho, da Promotoria de Defesa do Consumidor, e deve ser julgada até o fim do mês de agosto. Além de solicitar a paralisação delas até que as irregularidades sejam sanadas, ela solicitou que os patrimônios dos sócios dos empreendimentos sejam utilizados com fins de indenização por eventuais danos sociais causados pelo consumo da água imprópria.

Entre as irregularidades na Água Azul estava a cor do garrafão, já que, em vez de usar o garrafão vermelho para água adicionada de sais, como determinada a legislação, a empresa estava usando os garrafões azuis, exclusivos para o envasamento de água mineral.No dia 12 de junho, durante fiscalização do Procon, a empresa chegou a ser autuada pelo envasamento de 2.300 garrafões com água adicionada de sais em desconformidade com a legislação vigente. O diretor do Procon, Moisés Bendahan, afirmou que, embora a legislação tenha sido alterada no mês passado liberando a volumetria, a fiscalização manterá o mesmo rigor na fiscalização da cor. “O consumidor continua protegido em seu direito de ser informado sobre o que está comprando através da cor do garrafão, e nesse quesito nós continuaremos atuando com todo o rigor na fiscalização”, afirma.

Já a Água Universal tem no relatório algumas irregularidades, como a tubulação do poço, vulnerável à contaminação por esgotos sanitários, e ocupação irregular no entorno da empresa, com residências que não possuem saneamento básico. Além disso, a empresa não fazia, até a data da última fiscalização, a adição de sais à água classificada como adicionada.

(Cleo Soares/Diário do Pará)

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