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Jovens optam por carreiras mais tradicionais, diz pesquisa

A pressão exercida pelo vestibular na vida dos jovens estudantes que estão saindo do Ensino Médio não é nenhuma novidade. O fim da longa jornada escolar, por si só, já é uma mudança drástica o suficiente e acaba se tornando ainda mais intimidante com a ob

A pressão exercida pelo vestibular na vida dos jovens estudantes que estão saindo do Ensino Médio não é nenhuma novidade. O fim da longa jornada escolar, por si só, já é uma mudança drástica o suficiente e acaba se tornando ainda mais intimidante com a obrigação de decidir uma carreira e acertar na escolha, ainda no começo da vida adulta, geralmente entre os 16 e 18 anos de idade. Ainda em fase de autoconhecimento, esses jovens têm dificuldade em tomar essas decisões e, por vezes, optam por uma profissão pelos motivos errados.

De acordo com dados do Censo de Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de toda a variedade de opções de cursos oferecidos pelas faculdades do Brasil inteiro, apenas 10 profissões ocupam quase metade das procuradas pelos recém-saídos do Ensino Médio. São carreiras tradicionais, como direito, engenharia, medicina, administração e pedagogia, que já estão mais consolidadas e, portanto, são consideradas opções mais seguras pelos vestibulandos. A tendência, inclusive, não é nova. Uma pesquisa da Associação de Escolas Particulares, de 1993, já apontava uma preferência dos estudantes pré-vestibulares por cursos mais tradicionais.

RETORNO

Essa propensão do brasileiro em escolher o que parece ser mais seguro - ou levando em conta apenas o retorno financeiro - pode se revelar uma grande armadilha para o profissional, caso sua aptidão pessoal e afinidade não forem consideradas durante a decisão. O coach de carreiras Emerson Cartagenes esclarece que, ao escolher um curso baseado exclusivamente no mercado, sem ter um perfil compatível ou paixão pelo ofício, o jovem corre sérios riscos de não atuar na área escolhida ou, se atuar, virar um mau profissional.

“O trabalho vai se tornar um sofrimento. Mesmo que tenha um bom retorno financeiro, a pessoa não vai ser produtiva se não gostar do que faz”, explica o especialista. Cartagenes diz que aliar as oportunidades de mercado com as afinidades pessoais é o ideal, mas que seus gostos e aptidões devem ter o peso maior na hora da escolha.

Pesquisar tudo sobre a profissão facilita a escolha

Para o importante momento de decisão, o especialista tem duas dicas. A primeira é estudar. Pesquisar sobre as carreiras e os cursos, visitar sites, ler blogs e ver vídeos relacionados à profissão.
A segunda dica do especialista, que pode ajudar nesse processo de autoconhecimento e desenvolvimento, é contratar um coach. “É um profissional que vai saber como lhe ajudar e como descobrir coisas que você não conseguiria tão facilmente sozinho”, explica. Para finalizar, Cartagenes que a decisão precisa um momento de calma e consciência, sem pressa e atropelos. “Algo sem a pressão de decidir, mas com o prazer de escolher”, finaliza.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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