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'Estamos trabalhando como escravos', diz rodoviário em paralisação

Um total de 400 rodoviários que atuam na empresa Nova Marambaia cruzaram os braços, desde a madrugada desta terça-feira (11), para reivindicar a devolução de descontos considerados pela categoria como abusivos. Nesta quarta-feira (12), os trabalhadores ag

Um total de 400 rodoviários que atuam na empresa Nova Marambaia cruzaram os braços, desde a madrugada desta terça-feira (11), para reivindicar a devolução de descontos considerados pela categoria como abusivos. Nesta quarta-feira (12), os trabalhadores aguardam uma reunião, que está marcada para as 15h, para tentar negociar com a empresa.

Com a paralisação, os 180 ônibus que operam cerca de oito linhas para atender bairros como Tapanã e Bengui não saíram da garagem, deixando aproximadamente 100 mil usuários sem o transporte.

"Estamos desde ontem tentando essa reunião com o empresário, mas ele não quer reunir com os trabalhadores. Agora pela parte da manhã tentamos uma conciliação com o Ministério Público do Trabalho e levar o empresário para lá para conseguirmos essa negociação. Os trabalhadores não aceitam o que a empresa faz e eles não pretendem sair enquanto não resolver”, afirma o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Belém, Ewerton Paixão.

Ele explicou ainda que foram feitas tentativas de negociação com a empresa, mas sem sucesso. Segundo ele, a situação vivenciada pelos trabalhadores também já foi denunciada ao Ministério Público do Trabalho.

Rodoviários cobram posicionamento da empresa. (Foto: Maycon Nunes)

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), Cleiton Miguel, os trabalhadores só sairão da reunião com uma resposta para a categoria.

"Estamos reivindicando pagamentos de horas extras e estamos denunciando que os trabalhadores estão tendo que pagar do próprio bolso peças e pneus dos ônibus, além do valor roubado durante os assaltos. Não estamos aguentando mais. Em pleno século XXI, nós estamos trabalhando como escravos. Queremos que os nossos direitos, conquistados com muita luta, sejam garantidos", desabafou.

A reportagem do DIÁRIO esteve no local ontem a tarde e tentou falar com a diretoria da empresa. Porém, funcionários da portaria informaram que não iam atender, pois estavam em reunião.

Durante a manhã e início da tarde de hoje, o DOL entrou em contato com a empresa Nova Marambaia, por telefone, que informou não haver nenhum representante para falar sobre o assunto.

(DOL e Pryscila Soares/Diário do Pará)

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