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3 em cada 10 paraenses estão devendo no comércio

O endividamento teve uma queda de 30% entre paraenses no último ano, segundo estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Pará (Fecomercio-PA), em colaboração com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turism

O endividamento teve uma queda de 30% entre paraenses no último ano, segundo estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Pará (Fecomercio-PA), em colaboração com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Enquanto em junho de 2016 a taxa de endividamento era de 68,3% entre os consumidores, no último mês, o número caiu para 38,3%, impactando de forma negativa o faturamento do comércio.

A taxa é referente ao número de pessoas que compraram a prazo anteriormente e agora possuem dívidas a pagar. A queda considerável aponta que menos compras a prazo estão sendo feitas, o que poderia ser resultado tanto de um aumento na preferência por compras à vista quanto de uma redução no consumo de forma geral.

De acordo com a assessora econômica da Fecomercio, Lúcia Lisboa, no entanto, os resultados corroboram com os divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal do Comércio Varejista, e apontam que uma queda generalizada no consumo é de fato a causa do menor endividamento.

FATURAMENTO

Os impactos disso são negativos na dinâmica de comércio, visto que, segundo a pesquisa do IBGE, houve um decréscimo de 13,3% no volume de vendas dos últimos 12 meses, computados em abril deste ano, e de 10,3% na aquisição de serviços, o que demonstra que todos os segmentos comerciais foram atingidos. O efeito nos faturamentos do setor foi de -4,8% no comércio varejista e de -3,3% no de serviços.

“Devido à crise econômica e ao aumento do desemprego, o paraense está comprando menos, mas, mesmo assim, não tá conseguindo arcar com as parcelas de suas dívidas antigas”, comenta a especialista. A inadimplência continua alta mesmo com a diminuição de dívidas, o estudo mostra que dos 38,3% de endividados, 34,6% estão com a conta em atraso. Em junho passado, dos 68,3%, eram 35,8% de inadimplentes.

Outro dado que revela que o paraense continua com dificuldade em normalizar sua situação financeira, mesmo restringindo seu consumo, é o fato de 22% dos endividados declararem ainda não ter perspectiva de quando colocarão suas dívidas em dia. No mesmo período do ano passado, o percentual era de apenas 12%.

O tempo médio de atraso no pagamento de dívidas foi calculado em 69,2 dias este ano, superior aos 54,3 dias do ano anterior. Um ponto positivo, no entanto, foi a redução do tamanho da renda comprometida por essas dívidas. Apenas 12,8% do orçamento familiar estavam relacionados às compras a prazos em junho de 2017, enquanto que o percentual era de 26,8% um ano atrás.

A pesquisa constata ainda que a grande origem das dívidas continua sendo o cartão de crédito (59,1%), seguido pelo carnê (36,2%) e pelo crédito pessoal (19,5%).

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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