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Mobilidade urbana de Belém entre as piores do país

Belém está fora das cidades com melhores índices de mobilidade urbana no país. Dados da pesquisa Connected Smart Cities 2017, da Urban Systems, especializada em inteligência de mercado, mostram o quanto a falta de políticas públicas e de gestão compromete

Belém está fora das cidades com melhores índices de mobilidade urbana no país. Dados da pesquisa Connected Smart Cities 2017, da Urban Systems, especializada em inteligência de mercado, mostram o quanto a falta de políticas públicas e de gestão compromete a qualidade de vida do paraense. No item “Mobilidade e Acessibilidade”, que leva em conta a disponibilidade de transporte público, total de modais, idade média da frota e a relação ônibus/habitante, nenhum município paraense aparece entre os dez primeiros colocados do ranking.

Na lista dos 50 municípios pesquisados, Moju ficou na 14ª posição, seguido por Parauapebas (21ª), Barcarena (24ª), Altamira (34º) e Acará, na 50ª e última posição. “Não há dúvida de que a gestão é um fator principal acerca da questão da mobilidade urbana no Estado. Não me surpreende, por exemplo, que nenhuma cidade da região metropolitana esteja figurando no ranking. Faltam planejamento e estudos em consonância com o plano diretor. Há cidades como Marituba onde ainda não há um trânsito ligado ao Sistema Nacional de trânsito. Muitas cidades nem transporte público têm. Para saber a real demanda do morador é preciso planejamento e gestão”, alerta Rafael Cristo, especialista consultor em Trânsito no Pará, sócio da RC Consultoria.

CAPITAL DO PARÁ É A 86ª DO RANKING, DE UM TOTAL DE 100 MUNICÍPIOS

Belém figura apenas na 86ª posição no ranking geral de 100 municípios brasileiros. A lista geral das cidades inteligentes (smart cities) reúne 11 setores - Mobilidade, Urbanismo, Tecnologia e Inovação, Empreendedorismo, Governança, Educação, Energia, Meio Ambiente, Saúde, Segurança e Economia.

São Paulo ficou em primeiro lugar no ranking geral, seguida por Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). A região Sudeste concentra as cidades mais inteligentes e conectadas. A região Norte é a única sem representante entre as dez melhores cidades. Palmas (TO) ocupa o 15º lugar.

De acordo com a metodologia da pesquisa, o conceito de conectividade significa a interligação entre os 11 itens considerados pelo estudo. Quanto melhor interligados, melhor a posição das cidades no ranking. Ou seja, o desenvolvimento só é atingido quando os agentes da cidade compreendem a capacidade de conexão entre todos os eixos.

ITEM SEGURANÇA TAMBÉM É NEGATIVO

A pesquisa aponta, em cada item, um total de 50 cidades e suas posições. No item segurança pública, Belém ficou em 41ª lugar, sendo a última colocada a cidade de Diadema (SP).

O estudo avalia índices de homicídios, de acidentes de trânsito, nível de policiamento, entre outros.

Nenhum município paraense foi classificado entre as 50 cidades brasileiras nos itens Saúde, Educação, ou Governança, justamente os que mais dependem da implementação de políticas públicas do governo do Estado e da transparência na administração governamental. Tampouco cidades do Pará aparecem no item urbanismo, onde estão indicadores relativos a serviços de saneamento básico à população. No indicador de saúde, a pesquisa considera a oferta de leitos em hospitais, relação médico/habitante, cobertura da população a serviços, entre outros. Na educação, um dos itens é o índice de matrículas escolares na rede pública.

Embora com grande capacidade de geração, com importantes usinas hidrelétricas em operação, municípios do Pará não figuram entre os 50 primeiros no setor de energia. Os indicadores da pesquisa levam em conta fatores como domicílios com energia elétrica, iluminação pública e tarifas médias praticadas.

O mesmo acontece no item meio ambiente, onde nenhuma cidade do Norte - apesar de abrigar o maior floresta tropical do mundo - ocupa posição de destaque. Neste item, a pesquisa considera, principalmente, a adoção e aplicação de lei de zoneamento urbano e de uso e ocupação do solo.

(Livia Ferrari/Diário do Pará)

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