Bebê paraense com hidrocefalia precisa de ajuda

“Eu e meu marido estamos juntos há 24 anos. Eu lutei para conseguir engravidar e, quando consegui, tivemos esse problema. Em nenhum momento me arrependo, mas sofro por causa do meu único filho, é muito difícil”. O desabafo é da dona de casa Iranilde Silva, mãe do pequeno Arthur da Silva, de apenas seis meses de vida.

Ele nasceu prematuro e sofre de hidrocefalia, doença caracterizada pelo acúmulo anormal de líquido dentro do crânio que leva ao inchaço e ao aumento da pressão do cérebro.

O pequeno Arthur e sua família encontraram muitas dificuldades até o diagnóstico. Ele, tão pequeno, já passou por uma delicada cirurgia e seus pais precisam de ajuda para custear o tratamento, além de medicamentos e necessidades do dia-a-dia.

“O Arthur nasceu prematuro, na Santa Casa, e ficou sendo acompanhado pelos médicos de lá, mas nunca ninguém havia nos falado nada sobre a doença. Até que um dia levei ele em um posto de saúde em Benevides e a doutora disse que a cabecinha dele estava crescendo além do normal. Procurei a Santa Casa novamente e lá falaram para eu procurar um neurocirurgião. Após luta, conseguimos falar com o neuro, que pediu que ele fosse internado. Só conseguimos a cirurgia através da Justiça. Procuramos o Ministério Público, mas não conseguirmos. Depois procuramos a Defensoria Pública e aí deu certo”, relembra a mãe, emocionada.

O pequeno Arthur passou pelo procedimento cirúrgico há oito dias. Apesar de, segundo o médico, a cirurgia ter sido um sucesso, a luta da família está apenas começando.

“Ele já fez alguns exames e, graças a Deus, deu tudo certo. Ele retorna ao médico nesta sexta-feira. Mas ele vai precisar ser acompanhado pelo resto da vida, vai precisar fazer tratamento com visitas regulares a médicos especializados, além de mais exames, medicamentos e utensílios específicos necessários para o dia-a-dia, para que não sofra com dores e desconfortos”, diz a mãe.

Nas redes sociais, familiares e amigos do pequeno Arthur se mobilizam para arrecadar recursos por meio do “Caderno Solidário do Arthurzinho”, onde a pessoa pode contribuir com qualquer valor.

A família também está tentando organizar um bingo para ajudar nas despesas e tratamento.

“Eu estava querendo mesmo ver se conseguíamos arrecadar dinheiro para conseguir pagar um plano de saúde para ele. Só com a renda do meu esposo não temos condições. Se por acaso o Arthur tiver algum problema, ele vai precisar ir para o Pronto Socorro”, teme dona Iranilde.

VEJA COMO AJUDAR!

A família mora em Benevides, Região Metropolitana de Belém. Além da ajuda financeira para custear tratamento e locomoção, o Arthur precisa de fraldas e medicamentos.

Quem puder ajudar o pequeno Arthur, pode entrar em contato com os seus pais através dos telefones (91) 98839-9383 (Iranilde - mãe) ou (91) 996-21-6423 (José Lima - pai).

(DOL)