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MP quer fiscalização em viagens ao Marajó

O Ministério Público do Pará expediu, na última sexta-feira, uma recomendação à Capitania dos Portos para que intensifique a fiscalização nas embarcações que fazem a linha Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari, no mês de julho, devido o período de férias

O Ministério Público do Pará expediu, na última sexta-feira, uma recomendação à Capitania dos Portos para que intensifique a fiscalização nas embarcações que fazem a linha Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari, no mês de julho, devido o período de férias escolares, no qual há o aumento do número de passageiros que se deslocam para aquela região. A Capitania tem ainda de apresentar, em 30 dias, um relatório com as especificações de que as embarcações utilizadas no trajeto desses três municípios enquadram-se dentro das normas da autoridade marítima expedidas pela Diretoria de Portos e Costa, as quais regulam a construção das embarcações destinadas ao trafego em águas interiores

Outra recomendação foi feita à Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), para que ateste a qualidade dos serviços de transporte de passageiros nas linhas para as cidades do Marajó. A manifestação do MPE ocorre após inúmeras denúncias de irregularidades e possível má prestação de serviços praticados pelas empresas que fazem a linha fluvial para estas cidades, mais precisamente a linha que sai do Porto da Companhia das Docas do Pará (CDP) com destino ao porto de Camará, em Salvaterra. “Foi levantado também o fato de que os portos de desembarque, na Ilha do Marajó, também não dão o conforto necessário e as reclamações sobre a prestabilidade do serviço é constante”, relatou a promotora de Justiça Ângela Balieiro, que presidiu a reunião que teve ainda a participação dos promotores de Justiça do Marajó, André Cavalcante de Oliveira e José Ilton Lima Moreira e o coordenador do Centro de Apoio Operacional Constitucional, Marco Aurélio Lima do Nascimento, além de representantes da Capitania dos Portos de Belém e da Arcon.

DIFICULDADES

“O que chamou minha atenção na reunião é que no município de Santa Cruz do Arari a cidade está quase isolada, as embarcações estão tendo dificuldades de chegar até lá, porque o rio Arari secou. Houve relato de que em certo trecho desligaram o motor e foram empurrando a remo a embarcação”, relatou Marco Aurélio Nascimento.

TRÊS

São as cidades que, segundo os passageiros , sofrem com a prestação de serviços das embarcações que saem de Belém. Moradores de Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari quem providências.

(Diário do Pará)

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