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MP fecha abrigo e futuro de 400 animais é incerto

O abrigo Au Family está com os dias contados para fechar, 90 dias mais precisamente, em virtude de uma determinação expressa pela Ministério Público do Pará, para que proceda a transferências das instalações doe abrigo para outro local, respeitando todas

O abrigo Au Family está com os dias contados para fechar, 90 dias mais precisamente, em virtude de uma determinação expressa pela Ministério Público do Pará, para que proceda a transferências das instalações doe abrigo para outro local, respeitando todas as regras impostas pela legislação ambiental.

Com o abrigo ameaçado, o destino dos mais de 400 animais é incerto.

Em uma publicação feita no Facebook, a página oficial do abrigo afirma que “em que se pese a determinação do MP seja a de transferência de instalações, ela não pode acarretar em outra coisa senão o fim do abrigo”.

A postagem afirma ainda, que com a colaboração de algumas pessoas e parceiros foi possível comprar um terreno, entretanto, “sem edificar e, portanto, sem condições de se adequar aos ditames da legislação ambiental não é o suficiente para cumprir a determinação em questão”.

O abrigo garante também, que desta vez, não serão feitas vaquiinhas ou pedidos de ajuda. “Desde o recebimento da determinação, encostamos as nossas cabeças no travesseiro inquietas, angustiadas, pois além das preocupações diárias que já temos para suprir os animais de suas necessidades, sem que nada lhes falte, agora não sabemos o destino deles. Hoje viemos apenas informar a decisão do MP/PA, porque vivemos das doações de vocês e acreditamos que devemos dar uma satisfação do que está acontecendo, porém não há mais saída e a determinação deve ser cumprida”.

Há mais de 10 anos defendendo as causas animais, o abrigo não nega que as instalações deixam a desejar, porém “há de se considerar que o abrigo está localizado em um distrito de Belém que não conta com saneamento básico, fato que por si só já é suficiente para causar danos ambientais imensuráveis”.

O abrigo garante ainda, que não se trata de negar a cumprir as determinações do MP, mas por não ter “condições de arcar com uma enorme reforma ou a construção de um novo abrigo. E não recebemos ajuda alguma do poder público para viabilizar o cumprimento das determinações”.

Em contato com o DOL, a dona do abrigo Raquel Viana, falou sobre o sentimento de indignação com a decisão do MP.

"A gente tem um poder público que não faz nada nem pelas pessoas, quanto mais pelos animais. A gente cuida, coloca para adoção, castra, vacina, fazemos o que nem Prefeitura, nem Governo do Estado, nem MP fazem. Como o trabalho do abrigo não presta, que seja feita a determinação do MP”, desabafa.

Raquel destaca a importância do trabalho desenvolvido pelo abrigo e afirma que irá enfrentar qualquer situação para que os animais não sejam sacrificados.

“Somente hoje abandonaram vários animais em uma caixa na frente do abrigo e um outro sem o tampão da cabeça, que está doente e debilitado. Mas o MP entende que tem que fechar, que feche então. Os animais só não podem ser sacrificados. Para retirar do abrigo, eles tem que fazer um trabalho melhor que o nosso. Hoje nós temos uma estrutura, mas tem gente que tem 300 animais dentro da própria casa, mas o MP não faz nada, finge que não ver”, critica.

E qual será o destino de mais de 400 animais?

Nas redes sociais, internautas questionam o destino dos animais do abrigo e uma atitude mais enérgica do poder público pela causa.

SOS Pets pela defesa dos animais

O DIÁRIO DO PARÁ e o DOL chegaram a criar o projeto SOS Pets, que pretende disseminar boas práticas e orientações que podem tornar a existência desses animais bem mais tranquila e oferecer dicas de serviço. Foram 12 matérias relacionadas aos animais de estimação, sobre alimentação, saúde, comportamento, entre outros temas relacionados ao mundo animal.

O DOL entrou em contato com o Ministério Público para saber qual o destino dos animais acolhidos pelo abrigo e se o órgão também determinou uma atuação mais ativa do poder público quanto à questão do abandono de animais no Estado, mais precisamente em Belém, entretanto, o MP informou em nota, que a promotora responsável pelo caso está de férias no momento. Após seu retorno ao MP entraremos em contato para esclarecimentos.

O DOL também entrou em contato com o Centro de Controle de Zoonoses para saber de que forma o órgão irá atuar com relação ao fechamento do abrigo e principalmente, quanto ao abandono de animais e aguarda um posicionamento.

(DOL)

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