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POLÍCIA

Crimes e até toque de recolher amedrontam bairro

O bairro de Águas Lindas, que se divide entre as cidades de Belém e Ananindeua, tem vivido dias de violência. Somente no período de 17 a 21 deste mês, foram registrados sete homicídios cometidos em situações de terror: foram dois duplos homicídios e resid

O bairro de Águas Lindas, que se divide entre as cidades de Belém e Ananindeua, tem vivido dias de violência. Somente no período de 17 a 21 deste mês, foram registrados sete homicídios cometidos em situações de terror: foram dois duplos homicídios e residências invadidas por homens encapuzados, além do assassinato de um inspetor da Guarda Municipal de Ananindeua, em um assalto.

Até o momento nenhum dos suspeitos foi preso pelas autoridades policiais. Nas principais ruas do bairro, como Olga Benário, Osvaldo Cruz (também conhecida como Estrada de Águas Lindas), Estrada do Aurá e o Conjunto Júlia Seffer, alguns moradores e comerciantes foram obrigados a cumprir um toque de recolher após a série de assassinatos. “Depois que mataram o guarda municipal na semana passada, passaram umas viaturas aqui pela rua toda hora, mandando as pessoas se recolherem às 21h. Falavam que não era para ninguém ficar na rua. Às 20h, as pessoas já estão se recolhendo, fechando os comércios”, relatou um comerciante da rua principal do Júlia Seffer.

Crimes ocorrem a qualquer hora, sobretudo na madrugada. (Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)

Na rua Osvaldo Cruz, no perímetro que pertence a Belém e que dá acesso às passagens próximo aos locais dos crimes, a população convive entre o fogo cruzado da guerra entre facções e dos assaltos constantes. “Infelizmente, temos de esperar das autoridades uma atitude. Mas, hoje, cada um faz a sua própria segurança, desse jeito, colocando um porteiro na entrada para tentar inibir os assaltos”, explicou Isaac Fernando, 38, motorista e morador de um residencial.

Furtos, assaltos e mesmo homicídios são recorrentes na região. (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

ATAQUES

Segundo os moradores, o modus operandi de atuação dos bandidos que cometem os assaltos é usar motocicleta, e até mesmo bloquear a via para atacar as vítimas. “Na madrugada, eles colocam pedaços de pau na rua, para os motoristas frearem e aí eles aparecem e fogem nas motos”, contou um morador, sobre a rua Osvaldo Cruz. “Eles ficam rondando e se aproveitam das pessoas que estão mais descuidadas na rua”, disse outra pessoa da área.

O comerciante Guilherme Queiroz vive entre a paz e a violência. “Tenho cinco anos de comércio aqui e nunca mexeram comigo, Graças a Deus. Sabemos que para trás da rua é uma área vermelha e eu sou uma exceção dessa violência. Mas, como morador, infelizmente já fui vítima”.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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