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POLÍCIA

Alunos exigem segurança em escola em Ananindeua

“Paralisamos nossas atividades por falta de segurança”. Foi a faixa deixada em frente à Escola Estadual Dom Alberto Gaudêncio Ramos, no bairro do Paar, em Ananindeua. Cansada das constantes invasões e assaltos, a comunidade acadêmica decidiu por conta pró

“Paralisamos nossas atividades por falta de segurança”. Foi a faixa deixada em frente à Escola Estadual Dom Alberto Gaudêncio Ramos, no bairro do Paar, em Ananindeua. Cansada das constantes invasões e assaltos, a comunidade acadêmica decidiu por conta própria paralisar as aulas até que o pedido de melhorias seja atendido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Danubia Rodrigues, de 17 anos, cursa o 3º ano do ensino médio. Ela contou que o último assalto que os estudantes sofreram foi em 13 de junho, no turno da noite. Pertences pessoais foram levados de professores, funcionários e estudantes. “Eles (ladrões) pulam o muro e invadem a escola com facilidade. Entram nas salas e pegam tudo”, falou.

Há uma semana, professores e alunos procuraram a Seduc para pedir uma solução a fim de conter a violência. O principal pedido é o aumento do muro da escola e policiamento na área. “Tem muitos professores que estão com medo de vir trabalhar. Muitos vêm de ônibus e a parada fica na feira do Paar, durante esse trajeto eles são assaltados também. O muro da escola também é baixo, queremos que aumentem as paredes, para impedir essa invasão”, falou Deusa Rodrigues, de 16 anos, estudante do 1º ano da Escola Gaudêncio.

Eles ameaçam permanecer com as atividades escolares paralisadas até que sejam atendidos. “Se não aumentar o muro, vamos continuar paralisados. Queremos que a Seduc e o governo olhem pela gente”, disse Danubia.

A área da escola é cercada por estabelecimentos familiares, que convivem em harmonia. Sem os alunos no horário do recreio, a avenida Rio Amazonas, onde a escola fica localizada, é pacata. De acordo com a comerciante de uma padaria, Olinda Sousa, de 45 anos, o policiamento no local é ineficaz. “Há 2 semanas arrombaram os portões aqui, à noite, e levaram material de produção. Quando cheguei pela manhã é que vi a bagunça. Não costumo ver viaturas por aqui”, disse Olinda.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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