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Memorial Magalhães Barata está abandonado

Após dez meses cercada por tapumes por causa das obras do Terminal São Brás do Bus Rapid Transit (BRT), a Praça da Leitura, localizada no cruzamento da avenida Almirante Barroso com a avenida Governador José Malcher, volta ao acesso público. Apesar dos co

Após dez meses cercada por tapumes por causa das obras do Terminal São Brás do Bus Rapid Transit (BRT), a Praça da Leitura, localizada no cruzamento da avenida Almirante Barroso com a avenida Governador José Malcher, volta ao acesso público. Apesar dos consertos paliativos feitos nas calçadas da praça, com cimento ainda à mostra, o ambiente foi devolvido à população em relativo bom estado. Limpa, com vegetação cuidada e bancos pintados, a praça está aparentemente pronta para o convívio dos belenenses. O mesmo, no entanto, não se pode dizer do Memorial Magalhães Barata, monumento histórico edificado na própria praça.

Inaugurado em 1989, o Memorial foi construído em homenagem ao centenário do nascimento de Joaquim de Magalhães Barata, ex-governador do Pará, comemorado no ano anterior. É uma edificação circular, em forma de chapéu, representando o capacete de Magalhães, acompanhada de uma rampa, dois triângulos vermelhos e um obelisco azul representando a bandeira do Estado. Até 2012, o segundo piso do monumento mantinha os restos mortais do ex-governador, mesmo já estando fechado e enfrentando abandono muito antes disso. Uma invasão e uma tentativa de furto, no entanto, fizeram com que os restos fossem recolhidos e a obra esquecida de vez.

SEM MANUTENÇÃO

Rachaduras e pichações tomam a maior parte do que restou do Memorial. A área no interior da grade que o cerca está evidentemente suja e sem manutenção. Moradores de rua podem ser vistos ocupando o lugar e a população que passa diariamente pelo perímetro relata que usuários de drogas também se aproveitam do abandono.

“É impossível passar por aqui à noite. Tem muito assalto”, relata a estudante Mayra Jusele, 20. Ela costuma passar com frequência pelo praça para pegar ônibus e fica sempre preocupada quando se aproxima. “Não tem segurança, não tem quem limpe, está abandonado”, acrescenta. O pedreiro Messias Freitas, 23, reclama da falta de iniciativa pública. “Tinha que reformar, preservar, é um algo que faz parte da nossa história, né?”, comenta.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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