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POLÍCIA

Mãe e padrasto são condenados por crime bárbaro

Uma mulher e o marido dela foram condenados a penas de pelo menos 50 anos de prisão por terem assassinado uma criança de 11 anos no município de São Domingos do Araguaia, sudeste paraense. A acusada era mãe da vítima. O crime ocorreu em novembro de 20

Uma mulher e o marido dela foram condenados a penas de pelo menos 50 anos de prisão por terem assassinado uma criança de 11 anos no município de São Domingos do Araguaia, sudeste paraense. A acusada era mãe da vítima.

O crime ocorreu em novembro de 2015 e chocou a população da cidade. Maria Rodrigues Félix, de 30 anos, foi condenada a 52 anos de prisão, e o padrasto José Soares de Oliveira, de 41 anos, foi condenado a 50 anos de prisão pela morte da menina Maria Eduarda Félix Lourenço

O Conselho de Sentença acolheu, por quatro votos a três, a tese do Ministério Público de homicídio qualificado, em virtude do crime ter sido cometido com crueldade com a vítima - pois esta teve parte do corpo queimada – e sem chance de defesa. Houve ainda a ocultação do cadáver.

ABUSO SEXUAL

Os promotores de Justiça Francisca Suênia e Samuel Sobral disseram durante a acusação que o réu José Soares matou a criança depois de ter abusado sexualmente dela, e a mãe da vítima deu cobertura ao companheiro. Ela foi encontrada seminua com parte do corpo queimado e apresentava cortes pelo corpo.

No primeiro dia de julgamento, na última terça-feira (20), foram ouvidas 15 testemunhas e peritos que participaram das buscas do corpo da criança. No segundo dia, na quarta-feira (21), foram colhidos os depoimentos dos réus e realizados os debates entre acusação e defesa. O júri foi presidido pelo juiz Luciano Mendes Scaliza,

Uma testemunha disse em seu depoimento que o réu assediava a criança e que ela se sentia desprotegida pela mãe. Também foi citado o fato de que a mulher agredia a filha, supostamente, para descontar os problemas de relacionamento que tinha com José Soares.

Fatos contraditórios nos depoimentos dos réus e que iam de encontro ao relato de testemunhas também foram determinantes na condenação do casal.

O plenário da Câmara Municipal de São Domingos do Araguaia, onde aconteceu a sessão do Tribunal do Júri, estava lotado de amigos e familiares da vítima.

As informações são do Ministério Público do Estado do Pará.

O CASO

O corpo de Maria Eduarda foi encontrado por populares no dia 23 de novembro de 2015, em um matagal próximo ao loteamento Alto Boa Vista, em São Domingos do Araguaia. A menina estava desaparecida desde o dia 21 e foi encontrada carbonizada, com queimaduras de até quarto grau.

Maria Eduarda sumiu enquanto havia ido passar o fim de semana com a mãe, Maria Rodrigues Félix e de lá foi levada para a casa dos pais do padrasto, identificado como José Filho.

Segundo a mãe, na manhã do dia 21, a menina saiu por volta das 7h da manhã para comprar pão e leite na padaria, que fica a poucos metros da casa, mas desapareceu, sem deixar pistas. Quando sentiu a falta da criança a mãe comunicou aos familiares e acionou a polícia.

Dado sumiço de Maria Eduarda, toda a população da cidade se mobilizou para encontrar a criança, espalhando cartazes por todos os lados.

Segundo o tio de Maria Eduarda, José de Jesus Lourenço, a menina tinha uma ótima convivência com todos e passava maior parte do tempo na casa da avó. “Era uma menina calma, tranquila e carinhosa”.

(DOL)

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