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Coletivo exige saída da Odebrecht de país

O coletivo dominicano Marcha Verde, que surgiu após a revelação do esquema de pagamento de propinas na República Dominicana pela construtora brasileira Odebrecht, protestou hoje (21) em frente ao escritório da empreiteira em Santo Domingo para pedir sua s

O coletivo dominicano Marcha Verde, que surgiu após a revelação do esquema de pagamento de propinas na República Dominicana pela construtora brasileira Odebrecht, protestou hoje (21) em frente ao escritório da empreiteira em Santo Domingo para pedir sua saída do país. A informação é da agência EFE.

Os manifestantes também exigiram o cancelamento dos contratos entre a multinacional, a qual chamaram de "mafiosa", e o governo dominicano, segundo disse María Teresa Cabrera, porta-voz do grupo, que ficou frente ao edifício onde funciona o escritório de Odebrecht.

O Marcha Verde, que já realizou cinco grandes manifestações este ano para pedir o fim da impunidade, também exige que seja investigado o superfaturamento das obras realizadas pela Odebrecht na República Dominicana, o que, segundo María Teresa, "representa um montante superior ao dos subornos".

Além disso, pediu a apuração do financiamento "ilegal" de campanhas eleitorais e que "o dinheiro roubado seja devolvido, recuperado, e possa ser utilizado no financiamento de políticas públicas que contribuam para o bem estar coletivo".

"A sociedade dominicana diz que não é possível continuar aceitando como natural, pela sua cotidianidade, a corrupção até os níveis que chegou. Não é possível continuar permitindo a predominância da impunidade que freia as aspirações de desenvolvimento deste povo", concluiu.

Neste momento, estão presos oito dos 14 acusados de receberem propina da Odebrecht, que admitiu ter pago US$ 92 milhões no país entre 2001 e 2014. Entre eles está o agora ex-ministro de Indústria e Comércio Temístocles Montás, alto dirigente do governista Partido da Liberdade Dominicana (PLD), e o presidente do Partido Revolucionário Moderno (PRM, principal de oposição) e ex-presidente do Senado, Andrés Bautista.

Outro dos acusados é o empresário Ángel Rondón, apontado como a pessoa que supostamente distribuiu as propinas. Entre os envolvidos no caso Odebrecht, que atingiu os dois principais partidos políticos locais, há dois senadores do PLD e um deputado do PRM, que têm imunidade parlamentar.

(Agência Brasil)

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