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Luiz Braga lança catálogo de 30 anos de produção

O fotógrafo paraense Luiz Braga lança hoje, às 19h30, no Museu de Arte Sacra (MAS), em Belém, o catálogo da exposição “Retumbante Natureza Humanizada”, premiada como a melhor exposição de fotografia de 2014 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e

O fotógrafo paraense Luiz Braga lança hoje, às 19h30, no Museu de Arte Sacra (MAS), em Belém, o catálogo da exposição “Retumbante Natureza Humanizada”, premiada como a melhor exposição de fotografia de 2014 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e que pôde ser vista na capital paraense no ano passado. O lançamento do catálogo terá ainda a exibição de vídeo de sete minutos, de Thiago Peales, que rememora a mostra, e a apresentação musical do grupo Luiz Pardal e Trio.

Com projeto gráfico de Paulo Maurício Coutinho, o livro traz as imagens da mostra, que reuniu fotografias feitas por Luiz Braga entre 1976 e 2014, com curadoria de Diógenes Brandão. Também agrega observações de nomes como os professores da UFPA Ernani Chaves e Alexandre Sequeira, que fizeram palestras sobre a obra do artista, do historiador e professor Michel Pinho, da curadora Rosely Nakagawa, do poeta João de Jesus Paes Loureiro e do músico Salomão Habib, da fotógrafa Irene Almeida e da cineasta Jorane Castro.

Lançar a publicação quase um ano depois da realização da mostra - que ocorreu entre setembro e novembro do ano passado, no Museu do Estado do Pará -, foi uma escolha de Luiz Braga, que queria ter tempo para amadurecer a concepção do produto enquanto um registro de toda a experiência do projeto. “A ideia foi fazer um catálogo que não tivesse apenas as obras, mas todo o processo de realização da mostra, da montagem, da visitação e da programação com um todo. Foi uma forma que encontrei de fazer o livro de forma mais serena, sem estar no meio do trabalho, já que a ideia inicial era lançá-lo ao término da mostra”, comenta Luiz Braga.

Itinerância

A exposição “Retumbante Natureza Humanizada” não acaba com o lançamento do catálogo. A ideia ahora é fazer com que as mais de 100 imagens retiradas do extenso acervo de Luiz Braga, todas guardadas em seu estúdio e que não serão comercializadas, circulem pelo Brasil. A próxima cidade que receberá a mostra é Goiânia, na programação do “Goyazes - Festival de Fotografia”, em setembro próximo.

O trabalho também se desdobra com o vídeo de Thiago Pelaes, que poderá ser visto esta noite, e que pode vir a se tornar um documentário, mostrando um outra etapa da carreira de Luiz Braga - quando o artista chega aos 60 anos.

O realizador já tem em mãos a carta da Lei Tó Teixeira (programa de incentivo municipal) para captar financiadores. O ponto de partida será todo o material que gravou durante os meses em que acompanhou a exposição.

Descansando na canoa, de 1984

“Monster woman I”, de 1989

Um artista da cor

Luiz Braga nasceu em 1956, em Belém, onde sempre viveu e trabalhou. O encontro com a fotografia aconteceu ainda na infância e, em 1975, ele montou seu primeiro estúdio para trabalhar com retratos, ao mesmo tempo em que ingressava na Faculdade de Arquitetura da UFPA, embora nunca tenha atuado como arquiteto. Até 1981, fotografava principalmente em preto e branco, tempo de suas primeiras exposições, onde surgiam cenas de dança, nus, arquitetura e retratos.

Mas foi na cor, “descoberta” após essa fase, que Luiz Braga desenvolveu sua grande potência de linguagem. Captou, em tons vibrantes, a visualidade popular amazônica de maneira peculiar. Daí surgiu, “No Olho da Rua” (Centro Cultural São Paulo, 1984), ensaio considerado o primeiro passo de seu amadurecimento autoral e realizado à convite da Funarte, que garantiu que ele viajasse pela região.

Em “A Margem do Olhar” (1985 a 1987), ele retornou ao preto e branco dos primeiros tempos, retratando com dignidade o caboclo amazônico em seu ambiente, e ganhou o Prêmio Marc Ferrez do Instituto Nacional da Fotografia, após exposição nacional em 1988.

Três anos depois, veio com “Anos Luz”, premiado com o “Leopold Godowsky Color Photography Awards” da Boston University e exibido no Museu de Arte de São Paulo (Masp) em 1992, onde explora todas possibilidades pictóricas a partir de cenas de barcos, parques e bares populares.

Hoje, Braga contabiliza mais de 200 exposições entre individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e participação de suas fotografias em coleções públicas e privadas importantes, como as dos Museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Centro Português de Fotografia, entre outras.

Veja

Lançamento do catálogo da exposição “Retumbante Natureza Humanizada”, de Luiz Braga
Quando: Hoje, às 19h30
Onde: Museu de Arte Sacra - Igreja de Santo Alexandre
(Praça Frei Caetano Brandão, s/n - Cidade Velha)
Quanto: Entrada gratuita
Preço do livro: R$ 50

(Diário do Pará)

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